14 setembro 2023

Economia Brasileira

Em 1996, quando foi implantado o Plano Real, a produção industrial — produção de veículos, alimentos, calçados, imóveis etc. — representava 14% do PIB. A tendência verificada é de queda. Em 2023, no último trimestre em que foi divulgado o PIB, passou para 9%. A queda da produção provoca a queda do IPI. Consequentemente, o governo terá menos recursos para gastar.

A grande parte dos municípios brasileiros vivem quase que exclusivamente do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do INSS. Quando o governo federal não envia o recursos, a economia desses municípios não roda.

Para o IBGE, a força de trabalho abarca a população dos 14 aos 90 anos. Equivale a uma população de 174 milhões de pessoas. Porém, 66 milhões não estão trabalhando.


18 agosto 2023

Distopia

A distopia caracteriza-se por um estado caótico. Sendo o contrário de utopia, que é um estado perfeito, mostra o lado sombrio de uma sociedade, dominada pelos regimes autoritários e totalitários. É um subgênero da ficção científica, em que alguns escritores fazem previsões sobre o futuro. Tipos de distopia: governos autoritários, holocaustos nucleares, fim dos recursos naturais, monstros invasores, tecnologias que ganham consciência e lutam com os homens.

Quando falamos em distopia, logo nos vem à mente a utopia, principalmente aquela desenvolvida por Platão, em Atlântida, ou a Utopia de São Thomas More. Guilherme Freire, contudo, nos orienta que a utopia da Atlântida, era uma espécie de cidade pagã ideal. Pagã não no sentido de que não é cristã, mas de que é uma cidade em que não há nenhum vislumbre das ideias divinas. Em outras palavras, Atlântida se contrapõe a Atenas Antiga. A Utopia de São Thomas More segue o mesmo raciocínio. A distopia atual refere-se a governos autoritários.

Há muitas obras e filmes relacionados ao assunto. Entre as obras, destacam-se 1984 e Revolução dos Bichos, de George Orwell, e Admirável mundo novo,  de Aldous Huxley. Para Aldous Huxley, viver em distopia é ser manipulado para viver conforme os desejos mais animalescos do ser humano. Para George Orwell, viver em uma distopia é experimentar a falta de liberdade, falta de controle sobre a própria vida. Em 1984 e Revolução dos bichos, George Orwell combate o comunismo, que matou muito mais gente do que o nazismo.

Lembremo-nos, também, do livro Rebelião das Massas, de José Ortega y Gasset, em que descreve a mentalidade por trás das sociedades totalitárias, típica dos despóticos. Para ele, massa é o "homem médio", é quem não se valoriza, que se sente como todo mundo e que se sente bem sentindo-se idêntico aos demais. 

Fonte de Consulta

https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/distopia-veja-os-significados-dos-filmes-e-livros-do-genero

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O conceito de distopia é uma sociedade autoritária com condições precárias de vida. O termo “distopia” tem origem na língua grega antiga, significando “lugar ruim”, em sua forma literal.


20 junho 2023

Algumas Frases de Ronald Reagan

1 — “Não devemos julgar os programas sociais por quantas pessoas estão neles, mas quantas estão saindo.”

2 — “O melhor programa social é o emprego.”

3 — “As melhores mentes não estão no governo. Se alguma estivesse, a iniciativa privada iria roubá-la.”

4 — “Quando o governo se expande a liberdade se contrai.”

5 — “A visão do governo sobre economia pode ser resumida em frases curtas: se a coisa se move, taxe-a; se continuar em movimento, regule-a; se ela parar de se mover, subsidie-a.”

6 — “Como você define um comunista? Bem, é alguém que lê Marx e Lênin. E como você define um anticomunista? É alguém que entende Marx e Lênin.”

7 — “Estamos caminhando para o socialismo, um sistema que, como se diz, só funciona no céu, onde não precisam dele, e no inferno, onde ele já existe.”

8 — “Recessão é quando um vizinho perde o emprego. Depressão é quando você perde o seu.”

9 — “O contribuinte é um cara que trabalha para o governo sem ter que prestar concurso.”.

10 — “O governo é um bebê: um canal alimentar com um grande apetite numa ponta e nenhum senso de responsabilidade na outra.”

11 — “Quando uma empresa gasta mais do que arrecada ela vai à falência; quando o governo faz o mesmo, ele te manda a conta”. 

Fonte de Consulta

https://luizberto.com/frases-de-ronald-reagan-que-lula-e-haddad-nunca-leram/


02 fevereiro 2023

Daniel Defoe

“O primeiro autor inglês a escrever sem imitar ou adaptar obras anteriores.” (James Joyce)

Daniel Foe [Defoe] (1660-1731) [Londres, Inglaterra] inventou o romance de aventura.

Principais obras (Romances): Robinson Crusoé, 1719; Capitão Singleton, 1720; Coronel Jack, 1722; Moll Flanders, 1722; Um diário do ano da peste, 1722; A New Voyage Around the World, 1724; Os segredos de Lady Roxana, 1724. O romance Robinson Crusoé foi publicado quando tinha 59 anos, e inspirou muitos imitadores.

Daniel Defoe foi autor de panfletos, ensaios e livros, sendo, por isso, um dos homens mais lidos de sua época. Seu periódico, The Review, revolucionou o jornalismo inglês. Trabalhou como propagandista e espião em Londres e Edimburgo. Como economista, foi um dos primeiros a esboçar as bases do Império Britânico do século posterior.

“Apesar da ampla variedade de gêneros emprestada por Defoe, sua obra caracteriza-se por uma singular clareza de enfoque: o comércio praticado com justiça, de acordo com os princípios pacíficos e racionais, fornece o melhor meio de aprimorar a condição humana. Seu melhor trabalho é marcado por perfis psicológicos astutos e sensibilidade ao fato de que problemas gerados pelas circunstâncias econômicas não podem ser resolvidos facilmente. Defoe teve êxito em uma difícil tarefa: dar voz à emergente sociedade capitalista e também às pessoas impiedosamente vitimadas por ela”.

Fonte de Consulta

501 Grandes Escritores. Editor Geral Julian Patrick com prefácio de John Sutherland. Tradução Lívia Almeida e Pedro Jorgensen júnior. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

 

 

 

15 dezembro 2022

Agricultura: Sustentáculo de Tudo

Sem o pão material ninguém permanece vivo, sem o surgimento da agricultura, nada seria possível, e indústria, cidade, entretenimento, luxo, riqueza etc. seriam inviáveis. Em outras palavras, a descoberta da agricultura é responsável por todo o processo de evolução decorrido em nosso planeta desde tempos longínquos.

O início da agricultura só aconteceu depois da Era do Gelo, há 8000 a. C. Com o aquecimento da Terra, as camadas de gelo que cobriam a maior parte do norte da Eurásia e da América do Norte começaram a derreter e, com isso, liberaram grandes quantidades de água doce, propiciando as condições necessárias para a vegetação, como também para as florestas e pradarias.

Em termos históricos, os nômades foram os primeiros habitantes a se valerem da caça e da pesca. Quando essa matéria prima se tornava escassa, eles procuravam outra região para ser explorada. O surgimento da agricultura tornou-os sedentários. A consequência imediata desse procedimento foi a produção de um excedente agrícola, que possibilitou o aparecimento de outros tipos de atividade, tais como, a do sacerdote, do filósofo, entre outras.

A domesticação dos animais foi uma das principais consequências do surgimento da agricultura, e o cão, que é descendente do lobo, foi o primeiro desses animais. Lembremo-nos de que os cães foram usados como animais de guarda e caça muito antes de os humanos se tornarem sedentário. Só mais tarde, quando as culturas aráveis tiveram início, é que começou a criação de animais para uso na alimentação.

Com o passar do tempo, os países foram se especializando num tipo de cultura: trigo e cevada eram os cereais básicos no Crescente Fértil; o milho, nas Américas; o sorgo, na África subsaariana; o painço, no norte da China; e o arroz no sul da China. Feijão, inhame, batata, abóbora e pimentão se desenvolveram em outras partes do mundo.

Fonte de Consulta

Crofton, Ian. 50 Ideias de História do Mundo que você Precisa Conhecer. Tradução de Elvira Serapicos. São Paulo: Planeta do Brasil, 2022.

08 dezembro 2022

A Guerra

“A guerra é a continuação da política por outros meios.” (Karl von Clausewitz)

Linha do tempo. Séc. IV a.C. — Sun Tzu escreve A arte da guerra, o primeiro livro sobre teoria militar do mundo. Séc. V d.C. — Santo Agostinho desenvolve a doutrina cristã da guerra justa. Sec. XIII — São Tomás de Aquino aperfeiçoa os princípios da guerra justa. 1932 — Publicação da influente obra de Clausewitz, Da guerra. 1862 — A Guerra de Secessão dos Estados Unidos leva J. S. Mill a exaltar a guerra justa. 1978 — Arthur Koestler fala sobre a natureza perene da guerra.

A persistência do estado de guerra na humanidade levou muita gente a supor que é uma característica inerente à raça humana. Por isso, o teórico militar prussiano Karl von Clausewitz afirmou: “A guerra é a continuação da política por outros meios”. Em outras palavras, enquanto os seres humanos continuarem a ser animais famintos por terras e outros recursos, as disputas estarão além da resolução por meio pacífico.

Dentro desse enfoque, no século V d.C., Santo Agostinho tentou conciliar os ensinamentos pacifistas dos primeiros apóstolos da Igreja e as necessidades militares dos governantes imperiais, e apresentou-nos a doutrina da guerra justa, fundada na obrigação moral de buscar a justiça e defender os inocentes. Além da guerra justa, os filósofos apresentam-nos as visões extremas do realismo e do pacifismo. No realismo, há a desconfiança de se aplicar conceitos éticos à guerra. No pacifismo, acredita-se que a moralidade ainda tem um peso nas questões internacionais.  Mesmo se tornando uma coisa medonha, até o filósofo pacifista J. S. Mill considerava que às vezes é necessário se travar a boa luta.  

No século XIII, Tomás de Aquino aprimorou a guerra justa de Santo Agostinho, propondo uma distinção entre jus ad bellum (“justiça para fazer a guerra”, condições sob as quais é moralmente correto pegar em armas) e jus in bello (“justiça na guerra”, regras de conduta no curso da luta). Hoje, o debate atual sobre a ética da guerra é fundamentada em torno dessas duas ideias.

Em linhas gerais, a única motivação da guerra justa deve ser a de corrigir o mal causado pela agressão que forneceu a causa justa, e não para encobrir outras motivações, como interesses nacionais, expansão territorial e engrandecimento.

“Subjugar o inimigo sem lutar é a excelência suprema”, segundo o general chinês Sun Tzu, o primeiro grande teórico militar do mundo. A ação militar deve ser sempre o último recurso e só se justifica se todas as outras opções pacíficas fracassarem. Como afirmou o político britânico Tony Benn, em certo sentido “toda guerra representa um fracasso da diplomacia”.

Fonte de Consulta

DUPRÉ, Bem. 50 grandes ideias da humanidade que você precisa conhecer. Tradução Elvira Serapicos. São Paulo: Planeta do Brasil, 2016.

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Para Reflexão

742. Qual a causa que leva o homem à guerra?

— Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal. À medida que o homem progride ela se torna menos frequente, porque ele evita as suas causas, e quando ela se faz necessária ele sabe adicionar-lhe humanidade.

743. A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?

— Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Então, todos os povos serão irmãos.

744. Qual o objetivo da Providência ao tornar a guerra necessária?

— A liberdade e o progresso.

Extraído de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

 

06 dezembro 2022

Nero

Lúcio Domício Enobarbo, conhecido como "Nero Cláudio César Augusto Germânico", ou simplesmente Nero (37–68), foi imperador romano entre os anos 54 e 68 da era cristã. Na dinastia Júlio-Claudiana, foi o quinto, após Augusto, Tibério, Calígula e Cláudio. É conhecido como um dos mais cruéis imperadores da história de Roma.

Conta-se que, depois que alguns soldados mataram Messalina, a quarta esposa de Cláudio, este casou-se com Agripina, já então mãe de Nero, que o persuadiu a adotar Nero como filho; depois, alimentou o imperador com cogumelos envenenados, matando-o. Posteriormente, Nero subiu ao trono aos dezessete anos (em 54 d.C.).

Sêneca serviu de orientador de Nero, e este prometera-lhe dar o exemplo durante todo o seu reinado, da virtude da bondade que o filósofo exaltava no tratado De clementia. Os primeiros cinco anos de seu mandato, o império progrediu substancialmente: a corrupção foi reprimida, a burocracia administrativa melhorou e o Mar Negro ficou livre dos piratas.

Sêneca, para desviar Nero dos negócios de Estado, permitiu-lhe afrouxar a rédea na moral, promovendo banquetes caros e festas abundantes. 

Nero desfez-se da esposa Otávia e casou-se com Popeia Sabina, que se embelezava e estimulava o desejo. Tendo a oposição da mãe de Nero, incita o marido a matar a própria mãe.

Em 18 de julho de 64, irrompeu um incêndio no Circus Maximus que se alastrou rapidamente. Durou nove dias e arrasou dois terços de Roma. Daí, surgiu o boato de que Nero havia mandado tocar fogo para apreciar o espetáculo e escrever um poema baseado na realidade. Para afastar as suspeitas, culpa os cristãos, e começa a persegui-los. Homens mulheres e crianças foram presos e condenados aos piores suplícios.

Um ano depois, Nero soube de uma conspiração para depô-lo; alguns prisioneiros comprometeram Sêneca e o poeta Lucano; Nero ordenou aos dois que se matassem e eles obedeceram.

"Em meio às suas conquistas, Nero recebeu a notícia de uma rebelião na Judeia e de que praticamente todo o Ocidente estava contra ele. Em 68 d.C., Víndice, governador de Lyon, e Galba — comandante do exército romano na Espanha —, ambos, aderiram à rebelião; Nero procurou a Guarda Pretoriana para defendê-lo; esta se declarou favorável a Galba, e o senado proclamou Galba imperador. Nero apelou aos amigos que favorecera, mas nenhum o ajudou. Fugiu pela estrada em direção a Óstia, esperando encontrar um navio com uma tripulação leal, mas os soldados do senado o alcançaram e cercaram. Tentou enfiar um punhal na garganta; a mão falhou; seus criados libertos o ajudaram a pressionar a lâmina. “Qualis artifax pereot”, lamentava-se ele — “Que artista morre comigo!”"

Fonte de Consulta

DURANT, Will. Heróis da História: Uma Breve História da civilização da Antiguidade ao Alvorecer da Era Moderna. Tradução de Laura Alves e Aurélio Barroso Rebello. L&PM Pocket.


01 dezembro 2022

Revolução: Armas ou Ideias?

"Só existem duas formas de encetar uma revolução: pelas armas ou pelas ideias."

Ludwig von Mises, na 6.ª lição — “Política e Ideias”, do livro Seis Lições, enfatiza que devemos combater as más ideias, substituindo-as por outras melhores.

Assim, devemos lutar contra:

as doutrinas que promovem a violência sindical;

o confisco da propriedade;

o controle de preços;

a inflação;

o monopólio do Estado...

Somente ideias podem iluminar a escuridão.

As boas ideias devem ser levadas às pessoas de tal modo que elas se convençam de que essas ideias são as corretas, e saibam quais são as errôneas. No glorioso período do século XIX, as notáveis realizações do capitalismo foram fruto das ideias dos economistas clássicos, de Adam Smith e David Ricardo, de Bastiat e outros.

Um exemplo: por que o Estado deve ser o moderador de tudo? Países cooperam com outros países e não há um governo central? Por que os indivíduos não podem cooperar com outros sem que haja o Estado no cangote de cada um deles?

...

O sistema tende a eliminar os que atrapalham o funcionamento do sistema.

A verdade é como o fruto maduro. Uma vez caído ao chão não há como devolvê-lo à árvore.

"Ideias e somente ideias podem iluminar a escuridão." (Ludwig von Mises)


13 outubro 2022

02 outubro 2022

Algumas Características da Esquerda Brasileira

Após lembrar o festival de mentiras, calúnias, canalhices, cinismos, sectarismos, fisiologismos, apologia da sexualidade doentia (aborto, pedofilia, etc.), destruição das âncoras da identidade humana (sexualidade, família, pátria, dignidade, honra, etc.), Adônis Oliveira indaga: O que leva um ser humano a votar em quem defende esta abjeção? Eis alguns deles:

1. Os Fracassados Crônicos

Tornamo-nos humanos à medida da nossa evolução espiritual. Como disse Kardec, não somos animais com espírito. Somos espíritos encarnados. Muitas pessoas, por uma série de motivos, esquecem que a principal função desta nossa vida seja a evolução espiritual. Somos aquela corda atada entre o abismo e o infinito, de que nos falou Nietzsche. Infelizmente, há uma quantidade imensa de fracos de espírito que se comprazem em permanecer no abismo, enquanto consideram que todos os demais possuem a obrigação de lhes propiciar tudo o que almejam na vida, especialmente o governo.

2. Os Sociopatas

Estes formam a legião daqueles que, a partir da condição de eternos perdedores (“losers”), evoluíram para a condição de desajustados sociais (“misfits”). São, em sua grande maioria, pardos, analfabetos e oriundos da pobreza periférica de nossas cidades. Fazem a apologia das drogas e odeiam a polícia. Esta imensa multidão de mortos-vivos se formou a partir da liberação desregrada da sexualidade, com a consequente explosão da paternidade totalmente irresponsável entre as jovens adolescentes.

3. Os Degenerados Morais

Realça que a ética judaico-cristã foi substituída por um vale tudo maquiavélico, em que os fins justificam os meios. O importante é a causa! O importante é se dar bem! O feio é perder a eleição! Para esta galera, a verdade não existe. Cada um pode ter a “sua” verdade. Tudo é relativo, tudo é questionável, dependendo apenas do que você está almejando arrebanhar no momento.

4. Os Ávidos pelo Poder

Segundo Willhem Reich, a ânsia por comandar a vida e a morte de outras pessoas denotaria uma monstruosa deturpação da pulsão sexual. Segundo ele, aquelas pessoas possuidoras de uma desmedida necessidade de poder apresentariam todas comportamentos sexuais aberrantes. Lombroso estava correto: O criminoso traz seu crime estampado na face. O que lhes vai n´alma conforma o corpo físico através do períspirito.

Conclusão

Rezemos para que a quantidade de simiescos proto-humanos, famélicos e ignorantes, cujo habitat principal é a região Nordeste, não sejam em quantidade suficiente para impedir a vitória do Capitão no 1º turno. 

Leia o artigo completo em: https://luizberto.com/category/adonis-oliveira/

29 setembro 2022

Alguns Dados da Economia Brasileira

Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou que, em julho de 2022, o número de brasileiros empregados chegou ao número de 100 milhões. É um recorde: o maior número de brasileiros com emprego na série histórica, iniciada em 2012. O número de desocupados no Brasil agora é de 9,7 milhões, 8,9% da população, menor taxa desde julho de 2015.

Os investimentos diretos no Brasil chegaram a US$ 52,6 bilhões só no primeiro semestre deste ano, superando todo o ano de 2021 (que somaram US$ 46,4 bilhões). Os dados são de uma estatística do Banco Central do Brasil (BCB). Em 2021, o comércio exterior do Brasil, considerando importações e exportações, bateu o recorde sobre o PIB, acumulando 39% do Produto Interno Bruto. É o maior percentual da série histórica do Banco Mundial, que começou em 1960. O saldo comercial da corrente do comércio exterior brasileiro do atual governo, considerando tanto as exportações como as importações, atingiu R$ 1 trilhão (US$ 191 bilhões). “O comércio exterior do Brasil chegou a 2% do total mundial no 1º trimestre deste ano.

Este ano, o Brasil também voltou ao top 10 das maiores economias do mundo, saiu da 13ª posição no 4º trimestre de 2021 para a 10ª em março de 2022, segundo o ranking Austin Rating. Outra boa notícia deste ano: segundo uma projeção do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a extrema-pobreza deve cair 22% no Brasil até o final do ano. Na contramão, ela deve aumentar 15% no mundo.

O ano de 2022 também foi marcado pela formalização do processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), já que nosso país recebeu a carta-convite da administração da OCDE no dia 25 de janeiro de 2022. O processo, aprovado pelos embaixadores dos 37 países que compõem a organização, não tem data final para acabar, mas deve levar até 3 anos para ser concluído a partir de agora. Em mais de três décadas, o Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos da OCDE, 37 deles nos últimos 3 anos, durante o atual governo. “O Brasil é o único país a integrar o G20, o BRICS e em processo de ingresso à OCDE”, declarou o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Isso será um avanço muito grande para o país em termos de governança e institucionalidade.

E, por falar no G20, grupo que reúne 19 países e a União Europeia, a inflação do Brasil está caindo e já é a 6ª menor entre países do grupo. Os dados são de um levantamento da Austin Rating, e revelam que o índice brasileiro, acumulado de 4,4% de janeiro a agosto, se aproxima da média dos países mais ricos, e é menor que o da União Europeia (7,6%), Reino Unido (7,1%), Alemanha (7%) e dos Estados Unidos (5,4%). “O alívio na inflação brasileira foi sentido a partir de julho, motivado pela redução da alíquota do ICMS sobre a gasolina e a energia elétrica nos estados — após o Governo Federal ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol. Mas as medidas valem só até o fim deste ano. Além disso, o país ainda enfrenta pressão dos preços de bens industriais e de serviços”, explica o caderno de economia do R7.

O Brasil também liderou a conclusão do acordo do Mercosul com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado pelos países mais ricos da Europa fora da zona do Euro (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), em 23 de agosto de 2019. O EFTA é o nono maior ator no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços, e possui um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas. O acordo Mercosul-EFTA representará um incremento do PIB brasileiro de US$ 5,2 bilhões ao longo de 15 anos, estima o Ministério da Economia. Embora alguns países europeus estejam atrasando o processo, é um caminho sem volta que vai gerar muitos frutos para o nosso país.

De 2019 a 2022, o Brasil concluiu 15 acordos de comércio internacional, contabiliza o administrador de empresas e diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad. Entre 2003 e 2018, o Brasil concluiu apenas 17 acordos, “todos de abrangência menor do que os dos últimos 3 anos e meio”, diz Mauad. Além disso, o Brasil foi reconhecido pelo Banco Mundial como o 7° líder em governo digital numa avaliação com outros 198 países em setembro de 2021. Um dos motivos principais foi o GOV.BR, que entregava serviços digitais a 115 milhões de brasileiros — mais da metade da população — à época (hoje, o número subiu para 130 milhões de usuários). Nenhum outro país das Américas ficou à frente do Brasil, nem mesmo Estados Unidos ou Canadá. Outro motivo para celebrar: hoje, o tempo médio de abertura de uma empresa no Brasil é de menos de um dia (23 horas), algo nunca visto antes na história — em janeiro de 2019, o tempo médio era de 5 dias e 9 horas.

O Governo estima o primeiro superávit em 8 anos, de R$ 13,5 bilhões. É uma melhora R$ 72,9 bilhões na situação fiscal, em comparação à avaliação do bimestre anterior, que apontou déficit primário de R$ 59,3 bilhões. O aumento da arrecadação federal também representa aumento nas transferências para os estados e municípios, um montante de R$ 464 bilhões (4,8% do PIB). Já a projeção do crescimento do PIB de 2022 saiu de 2,2% para 2,65%, conforme o Boletim Focus. Alguns economistas já estimam que o crescimento do PIB em 2022 deve ultrapassar 3%. Se isso se confirmar, o Brasil deve ser um dos países que mais vai crescer no mundo em 2022.

As leis do Cadastro Positivo, da Liberdade Econômica, das Agências Reguladoras, de Telecomunicações, do Saneamento, de Governo Digital, de Falências, de Internet das Coisas, de Assinatura Digital, de Autonomia do Banco Central, do Gás, de Compras Públicas, de Startups, de Ambiente de Negócios, de Propriedade Industrial, de Ferrovias, de Cabotagem, de Modernização dos Cartórios, de Garantias, de Securitização, de privatização da Eletrobras; entre outras, são exemplos desse novo eixo de desenvolvimento no qual o cidadão é o grande protagonista, e o estado é o grande servidor.

Embora muitos prefiram torcer contra ou olhar somente para o que vai mal, deixar o país no rumo certo inclui reconhecer os pontos positivos — sem isso, não é possível focar onde mais se precisa melhorar. O debate público precisa de mais análises honestas e menos alarmismo. Quando o estado é o grande protagonista, em uma economia dirigista, e o cidadão é o servidor, o país fica no caminho da servidão. A história já mostrou isso inúmeras vezes. Na hora de votar, não podemos voltar ao caminho da servidão. O Brasil precisa de mais prosperidade!

Extraído de Paulo Uebel, em https://luizberto.com/o-caminho-da-prosperidade-o-grande-legado-de-paulo-guedes/

 

28 setembro 2022

Sowell, Thomas

“Um dos tristes sinais da nossa época é que nós demonizamos os que produzem, subsidiamos os que se recusam a produzir e canonizamos os que reclamam.” (Thomas Sowell)

Thomas Sowell (1930-) teve uma infância difícil e pobre. É um dos mais importantes pensadores da atualidade, um economista liberal e um filósofo político mestre em dissecar, com tiradas ácidas e postura elegante, as falácias esquerdistas. Em 1968, recebeu seu doutorado em economia pela Universidade de Chicago.

Como intelectual, ganhou notoriedade por se opor a ações afirmativas como cotas raciais. Mas o próprio fato de nos surpreendermos por ele afirmar o que afirma é, segundo Sowell, indício de que algo vai mal… O economista nunca foi simpático ao hábito da vitimização, e isto dá o tom não só de suas declarações públicas mas também da sua maneira de praticar as ciências sociais.

Em uma entrevista, o psicólogo e linguista canadense Steven Pinker, recebeu a seguinte pergunta: “Qual autor (vivo ou morto) você considera o mais subestimado?”. Depois de algumas considerações, cita Thomas Sowell, um economista e teórico social americano que se tornou persona non grata na academia e no meio intelectual americano por chegar a conclusões que põem em xeque boa parte da cartilha progressista que domina os departamentos de ciências sociais das universidades do país.

Pinker justificou sua resposta listando algumas das obras mais significativas do economista americano. São elas: 1. Trilogia das Culturas; 2. Conflito de visões; 3. A Busca pela justiça cósmica; 4. Os intelectuais e a sociedade; 5. Crianças que falam tarde.

Em Conflito de visões, por exemplo, ele defende que os conflitos de interesse podem dominar o curto prazo, mas os conflitos de visões dominam a história. A visão de mundo é como um mapa que nos guia em mundo complexo. Adam Smith, por exemplo, não olhava a natureza humana como algo a ser alterado. Sua preocupação era como chegar aos melhores meios para produzir benefícios sociais desejados, dentro das limitações humanas.

Fonte de Consulta

CONSTANTINO, Rodrigo. Pensadores da Liberdade. São Paulo: Faro Editorial, 2021.

https://studentsforliberty.org/brazil/blog/5-obras-de-thomas-sowell/




06 setembro 2022

Hino Nacional do Brasil

Em comemoração aos nossos 200 anos da Independência do Brasil, reflitamos sobre a letra e música de nosso Hino Nacional.

Que o "Fico", pronunciado em 9 de janeiro de 1822, há 200 anos, pelo então príncipe regente D. Pedro I anunciando que não voltaria para Lisboa, como as Cortes portuguesas exigiam, e permaneceria no Brasil, repercuta em nossas mentes e em nossos corações.  




Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

 

 

HINO NACIONAL

Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Atualizado ortograficamente em conformidade com Lei nº 5.765 de 1971, e com
art.3º da Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal. em 29.12.1943.



01 setembro 2022

Breviário dos Políticos

O Cardeal Mazarin escreveu, há 300 anos, o Breviário dos Políticos e, conforme sua contracapa, ele não perdeu sua atualidade. “Dos tempos em que reis disputavam territórios em sua carruagens a este mundo globalizado, a luta pelo poder se dá sob as mesmas regras, em que a lógica é a dissimulação, do cinismo e da hipocrisia”.

Há apresentação de Bolívar Lamounier e prefácio de Umberto Eco. Lamounier salienta que Mazarin trata tão-somente da eficácia, deixando de lado os fins últimos, da ação política. A eficácia que interessa a Mazarin é a eficácia na busca e no exercício do poder. Para Umberto Eco, livros desse gênero devem ser lidos, mas dificilmente eles servem aos homens de poder, não porque essas máximas não estejam corretas, mas porque o homem de poder já sabe, talvez por instinto.

Na primeira parte do livro, trata do conhece-te a ti mesmo e do conhece aos outros. Nas mãos de Mazarin, o conhece-te a ti mesmo perde a conceituação socrática e se torna bastante estreita, designando apenas aquele conhecimento prático de sua própria “imagem” que todo político precisa ter, se quiser ter êxito na busca de apoio de outras pessoas. No conhece aos outros, o político precisa prever as ações dos adversários, para melhor se defender.

Na Segunda Parte, "Os Homens em Sociedade", há 62 seções que tratam sobre a boa reputação, os afazeres, os benefícios, aconselhar, os segredos, agir com prudência, as honrarias, as solicitações, sair de apuros, inovações etc.

Seus axiomas são:

1. Age em relação a teus amigos como se eles devessem tornar-se um dia teus inimigos.

2. Numa comunidade de interesses, há perigo logo que um membro torna-se demasiado poderoso.

3. Quando te empenhas em obter algo, que ninguém o descubra antes que o tenhas efetivamente obtido.

4. É preciso conhecer o mal para poder combatê-lo.

5. Tudo o que podes resolver pacificamente, não tentes resolvê-lo por uma guerra ou um processo judicial.

6. Mais vale aceitar um pequeno prejuízo do que fazer avançar as negociações de outrem, que delas esperas grandes benefícios.

7. Mostrar-se demasiado duro em negociações é expor-se a grandes perigos.

8. O centro sempre vale mais que os extremos.

9. Deves saber tudo sem jamais dizer nada, mostrar-te amável com todos e não dar tua confiança a ninguém.

10. O homem feliz é o que permanece a igual distância de todos os partidos.

11. Conserva sempre alguma desconfiança em relação a cada um, e convence-te de que as pessoas não fazem melhor opinião de ti que dos outros.

12. Quando um partido é numeroso e forte, mesmo se não o apoias, jamais fales mal dele.

13. Desconfia de tudo aquilo a que te arrastam teus sentimentos.

14. Para oferecer um presente ou dar uma festa, medita tua estratégia como se partisses em guerra.

15. Não deixes um segredo se aproximar de ti, não mais que um prisioneiro evadido que teria jurado degolar-te.

Em resumo, mantém sempre presentes no espírito estes cinco preceitos:

1. Simula.

2. Dissimula.

3. Não confies em ninguém.

4. Fala bem de todo o mundo.

5. Reflete antes de agir.

MAZARIN, Cardeal. Breviário dos Políticos. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1997.