30 outubro 2014

Educação, Pobreza e Fome pelo Freak

Tese: "Se a pergunta é errada, a solução também o será."

Qual a causa da baixa educação? As respostas são: tamanho das escolas, tamanho das turmas, estabilidade administrativa e capacitação dos professores.

Dentre as respostas acima, analisemos a capacitação dos professores. Um professor mais bem capacitado poderia aumentar a produtividade do ensino. Mas esta não é a resposta correta. Dever-se-ia acrescentar o quanto a criança aprende com os pais, a intensidade do trabalho que efetuam em casa e se os pais lhes incutem um gosto pela educação.

Exemplificando: na Finlândia, Cingapura e Coreia do Sul, os futuros professores são recrutados entre os melhores estudantes universitários, ao passo que nos Estados Unidos pela metade inferior de sua turma.

pergunta correta: por que as crianças americanas são menos educadas que as da Estônia ou da Polônia?

Quais são as causas da pobreza e fome? A resposta fácil seria falta de dinheiro e alimento. Por que persistem os mesmos problemas, depois de dar dinheiro? É que a pobreza é um sintoma, ou seja, ausência de uma economia funcional.

Amartya Sen, economista, diz que "A fome é o que caracteriza as pessoas que não têm alimentos suficientes para comer". "Não é o que caracteriza o fato de não haver alimentos suficientes."

Fonte de Consulta

LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014. 

 

22 outubro 2014

Eleições 2014: Influência dos Espíritos

Anotações Extraídas do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Tese: Esforços que os Espíritos superiores envidaram para manter intacta a área (em forma de um coração) do Brasil.

"As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível" (p.30)Jesus diz a Helil: "afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos". (p.32)

"Os Espíritos infelizes e perturbados, inimigos da obra de Jesus, que, entretanto, se converterão um dia ao supremo bem, pela sua infinita piedade, agem de preferência nos bastidores administrativos dos dois grandes Estados brasileiros, provocando a vaidade dos seus homens públicos, levantando tricas políticas e conduzindo-os, muitas vezes, a lutas fratricidas e tenebrosas, no sentido de atrasar os triunfes divinos do Evangelho, no coração de todas as almas". (p.63)

"A realidade, todavia, é que a lição de Nassau fora preparada no plano invisível, para que os colonizadores da terra brasileira recebessem um novo clarão no seu caminho rotineiro e obscuro". (p.78)

"Sob a orientação do mundo invisível, Portugal estabelece tratados comerciais, entre eles, alguns como o de Methuen, que mais tarde se verificou ser ruinoso para a indústria portuguesa, mas colocava o Brasil a salvo de lutas com o poderio da Inglaterra. Toda uma ação espiritual se conjuga, harmoniosamente, nessa época, e as falanges de Ismael e de Helil buscam, no silêncio e na obscuridade, o grande coração de Antônio Vieira, que se constituiu poderoso organismo mediúnico para as revelações de suas verdades". (p.86)

"Pelo tratado de Methuen, assinado em 1703, a Inglaterra, cujo poderio marítimo se consolidava depois dos grandes feitos das armadas de Portugal, da Espanha e da Holanda, passaria a amontoar o ouro do Brasil, como principal fornecedora do primeiro e de suas colônias. No capítulo financeiro, o Brasil era, de fato, uma das suas fontes de riqueza, pois que todas as suas reservas se escoavam para o tesouro inglês. Uma sábia disposição do mundo invisível regulamentara a questão dessa forma, adotando essas providências para que a Pátria do Evangelho fosse colocada a cavaleiro de novos choques de ambição, nos seus territórios. A combinação de Methuen era ruinosa para a indústria portuguesa; mas, nos grandes jogos dos interesses internacionais, semelhantes acordos se faziam necessários. A Inglaterra ficaria com o ouro tangível, enquanto Portugal guardaria o ouro imperecível dos corações, dilatando a sua fé e as suas fronteiras, eternizando o patrimônio das suas tradições e das suas esperanças, no tempo e no espaço". (p. 104 e 105)

"Tiradentes entrega o Espírito a Deus, nos suplícios da forca, a 21 de abril de 1792. Um arrepio de aflitiva ansiedade percorre a multidão, no instante em que o seu corpo balança, pendente das traves do cadafalso, no Campo da Lampadosa. Mas, nesse momento, Ismael recebia em seus braços carinhosos e fraternais a alma edificada do mártir.

— Irmão querido — exclama ele —, resgatas hoje os delitos cruéis que cometeste quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passaras a ser um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores. Qual novo gênio surges, para espargir bênçãos sobre a terra do Cruzeiro, em todos os séculos do seu futuro. Regozija-te no Senhor pelo desfecho dos teus sonhos de liberdade, porque cada um será justiçado de acordo com as suas obras. Se o Brasil se aproxima da sua maioridade como nação, ao influxo do amor divino, será o próprio Portugal quem virá trazer, até ele, todos os elementos da sua emancipação política, sem o êxito incerto das revoluções feitas à custa do sangue fraterno, para multiplicar os órfãos e as viúvas na face sombria da Terra..." (p. 122)

"— Anjo amigo — interpelou um dos operários da luz naquela augusta assembleia —, estarão enquadrados na lei divina os trágicos acontecimentos que se desenrolam na Terra? Os tribunais se instalam para julgamentos sumários, que terminam sempre por sentenças de morte. As preces das viúvas e dos órfãos elevam-se até nós, nos mais dolorosos apelos, e, enquanto procuramos amparar esses irmãos com os nossos braços fraternos, o banquete da guerra, presidido pelos ditadores, prossegue sempre, como se obedecesse a uma fatalidade terrível dos destinos do mundo.

— Irmãos — explica o mensageiro —, o plano divino é o da evolução e dentro dele todas as formas de progresso das criaturas se verificariam sem o concurso desses movimentos lamentáveis, que atestam a pobreza moral da consciência do mundo. A revolução e a guerra não obedecem ao sagrado determinismo das leis de Deus; traduzem o atrito tenebroso das correntes do mal, que conduzem o barco da vida humana ao mar encapelado das dores expiatórias". (p. 128)

"Logo, porém, ao seu primeiro contato com o Brasil, sob o influxo das falanges do Infinito, o príncipe generoso sente-se tocado da mais alta simpatia para com a Pátria do Evangelho. 

Ainda na Bahia, graças às suas relações com o Conde de Aguiar, ministro de D. João VI, José da Silva Lisboa, mais tarde Visconde de Cairu, consegue do soberano a abertura de todos os portos da colônia ao comércio universal. E note-se que semelhante providência, a base primordial da autonomia brasileira, teve seus antecedentes, indiscutivelmente, na atuação das forças espirituais que presidiam aos movimentos iniciais da emancipação, porque, na convenção secreta de Londres, em 22 de outubro de 1807, um dos pontos essenciais que deveriam ser observados, em troca da proteção de Jorge III à Casa de Bragança, no sentido de sua fuga para a colônia distante, era o da abertura dos portos do Brasil à livre concorrência da Inglaterra, reservando-se tal direito somente aos interesses britânicos. O soberano e seus ministros conheciam essas estipulações, através de Lorde Strangford; mas, com o auxílio das influências salutares do plano invisível, reconsideraram a tempo o absurdo de semelhantes exigências e cuidaram de realizar as primeiras aspirações dos patriotas brasileiros". (p. 135)

"— Meu irmão, pondera Ismael sabiamente — o momento da emancipação brasileira não tardará no horizonte de nossa atividade; todavia, precisamos articular todos os movimentos dentro da ordem construtiva, a fim de que não se percam as finalidades do nosso trabalho. O problema da liberdade é sempre uma questão delicada para todas as criaturas, porque todos os direitos adquiridos se fazem acompanhar de uma série de obrigações que lhes são correlatas. Cumpre considerar que toda elevação requer a plena consciência do dever a cumprir; daí a delicadeza da nossa missão, no sentido de repartir as responsabilidades". (p. 149)

"O perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. Não fosse o auxílio do Alto, todos os propósitos de paz se teriam malogrado numa pavorosa maré de ruína e de sangue. Ismael açode ao apelo das mães desveladas e sofredoras e, com o seu coração angélico e santificado, penetra as fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaças à população. A verdade é que, sem um tiro, o chefe português obedeceu, com humildade, à intimação do Príncipe D. Pedro, capitulando a 13 de janeiro e retirando-se com as suas tropas para a outra margem da Guanabara, até que pudesse regressar com elas, para Lisboa". (p. 155)

"O imperador, apesar das suas paixões tumultuárias e das suas fraquezas como homem, possuía notável acuidade, em se tratando de psicologia política. Os estudiosos, que viram na sua personalidade somente o amoroso insaciável, muitas vezes não lhe reconhecem o espírito empreendedor na direção das coisas públicas, inaugurando a era constitucional do Brasil e Portugal, com as suas valorosas iniciativas. São de lamentar os seus transviamentos amorosos e a tragédia da sua vida conjugal, quando ao seu lado tinha uma nobre mulher, cujas renúncias e dedicações se elevavam ao heroísmo supremo; mas, nos instantes em que seu coração se tocava das ideias generosas, criando-lhe no íntimo um estado receptivo propício às inspirações do mundo invisível, as falanges de Ismael aproveitavam o minuto psicológico para auxiliá-lo na tarefa de consolidação da liberdade da Pátria do Evangelho. Foi assim que muitos decretos saíram de suas mãos, objetivando, inegavelmente, a tranquilidade geral". (p.168)

Depreende-se que, apesar dos receios políticos e econômicos, os Espíritos protetores estão de guarda e auxiliarão naquilo que for melhor para o nosso progresso material e espiritual.

Uma prece

Senhor, sabemos que as questões materiais, políticas e econômicas devem ser resolvidas por nós mesmos, principalmente pelo uso de nossa inteligência e pelo conhecimento técnico das leis econômicas e políticas

De qualquer forma, pedimos que o Senhor, juntamente com os Espíritos superiores, possa influenciar positivamente o eleitor brasileiro, no sentido de cumprir o seu dever cívico, votando conscientemente e de livre vontade, naquele candidato que ele entenda ser o mais capacitado para nos dirigir durante os quatro próximos anos.

Relembremos a mensagem "Prudência" por ocasião da Copa do Mundo

Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.

A transição recomenda prudência.

A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.

Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.

Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência, antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.

Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.

Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.

Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.

Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.

Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.

Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.

Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos, que possam ocorrer, não perturbem a generalidade da Nação, e para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.

Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.

O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.

Não tenhamos receios, confiemos atentos.

Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil, e representando o foco do Mundo nesses dias é importante que estejamos aqui na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual, para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.

Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.

Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.

Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.

Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.

Abraço-vos, fraternalmente,

José do Patrocínio.

(De gravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014)

Fonte: www.febnet.org.br