“O primeiro autor inglês a escrever sem imitar ou adaptar obras anteriores.” (James Joyce)
Daniel Foe [Defoe] (1660-1731) [Londres, Inglaterra]
inventou o romance de aventura.
Principais obras (Romances):
Robinson Crusoé, 1719; Capitão Singleton, 1720; Coronel Jack, 1722; Moll Flanders, 1722; Um
diário do ano da peste, 1722; A New
Voyage Around the World, 1724; Os
segredos de Lady Roxana, 1724. O romance Robinson Crusoé foi publicado quando tinha 59 anos, e inspirou
muitos imitadores.
Daniel Defoe foi autor de panfletos, ensaios e livros,
sendo, por isso, um dos homens mais lidos de sua época. Seu periódico, The Review, revolucionou o jornalismo
inglês. Trabalhou como propagandista e espião em Londres e Edimburgo. Como
economista, foi um dos primeiros a esboçar as bases do Império Britânico do
século posterior.
“Apesar da ampla variedade de gêneros emprestada por Defoe,
sua obra caracteriza-se por uma singular clareza de enfoque: o comércio
praticado com justiça, de acordo com os princípios pacíficos e racionais,
fornece o melhor meio de aprimorar a condição humana. Seu melhor trabalho é
marcado por perfis psicológicos astutos e sensibilidade ao fato de que
problemas gerados pelas circunstâncias econômicas não podem ser resolvidos
facilmente. Defoe teve êxito em uma difícil tarefa: dar voz à emergente sociedade
capitalista e também às pessoas impiedosamente vitimadas por ela”.
Fonte de Consulta
501 Grandes
Escritores. Editor Geral Julian Patrick com prefácio de John Sutherland. Tradução
Lívia Almeida e Pedro Jorgensen júnior. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.