29 dezembro 2014

Ganha-Ganha e Soma-Zero

Gideon Rachman, editor-chefe de assuntos internacionais do Financial Times, em "O Mundo Soma-Zero", faz um estudo da economia desde 1978, analisando-a em três períodos: a Era da Transformação (1978-1991); a Era do Otimismo (1991-2008); a Era da Ansiedade (2008 em diante).

Ao longo dos 30 anos (1978 a 2008), as maiores potências do mundo adotaram a globalização, porque pensavam que esse sistema econômico era o mais adequado para atender aos interesses comuns. A crise de 2008 alterou a lógica das relações internacionais do ganha-ganha e passou para soma-zero.

A lógica da soma-zero é quando o ganho de um país coincide com a perda em outro país. Para o autor, a lógica da soma-zero está ameaçando o futuro da União Europeia, à medida que os países discordam em relação aos custos de se administrar a moeda única. Acha também que a lógica da soma-zero tem impedido o mundo de se chegar a um acordo em relação ao aquecimento global. Os Estados Unidos, a China e a União Europeia e as principais economias em desenvolvimento hesitam em dar o primeiro passo, com medo de perder competitividade com o seu vizinho.

A Era da Transformação teve início em dezembro de 1978 em Pequim, na Terceira Plenária do encontro do Décimo Primeiro Comitê Central do Partido Comunista da China. Ela terminou na noite de Natal de 1991, quando a bandeira da União Soviética foi arriada pela última vez no Kremlin. No fim de 1978, Deng Xiaoping estabeleceu as bases da abertura chinesa e, concordando com os Estados Unidos, dizia: "É glorioso enriquecer".

A Era do Otimismo foi um período em que o poder econômico americano estava colocado no centro das atividades econômicas mundiais. Wall Street direcionava o fluxo de dinheiro; Estados Unidos gastava mais do que todos os outros países; os Estados Unidos eram o centro das revoluções da informática e da internet. Tudo isso dava força à globalização, à democracia e ao livre-comércio.

Durante a Era do Otimismo, a globalização e o poder americano serviram de base para o sistema internacional. Os internacionalistas liberais estavam confiantes de que o mercado da prosperidade, liberdade e estabilidade estava em expansão, enquanto pobreza, ditadura e a anarquia estavam sendo repelidos aos poucos.

O crash econômico de 2008 deu início à Era da Ansiedade. A crença no progresso da democracia fora abalada pelas dificuldades de implantar a democracia no Iraque e no Afeganistão e pela crescente confiança da China autoritária. Além disso, houve muita desconfiança quanto ao progresso tecnológico. A própria Rússia se envolvia em força militar, quase destronando a Geórgia democrática, em agosto de 2008. 

Fonte de Consulta

RACHMAN, Gideon. O Mundo Soma-Zero: Política, Poder e Prosperidade no Atual Cenário Global. Tradução de Cristina Yamagami. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

 

02 dezembro 2014

Inovação - Aprendendo com o Fracasso

"A inovação eficaz é a novidade que baixa o custo e o preço de um bem e de um serviço, e, deste modo, aumenta o produto global de que uma economia dispõe, calculado em preço corrente." (F. Perroux)

Inovação. Em sentido amplo, engloba uma gama enorme de considerações desde a psicologia até as ideologias de governo. Em sentido técnico, inovação tecnológica é um processo que abrange a concepção, definição, produção, utilização e difusão de um novo produto, processo produtivo ou sistema de produção. Em economia, inovação é o estabelecimento de uma nova função de produção com mais produtividade.

No estudo da inovação, devemos fazer uma distinção entre a invenção, a descoberta e a inovação propriamente dita. A invenção consiste em criar algo que ainda não existe. A descoberta consiste em encontrar algo que já existia, mas ainda não conhecido. A inovação foi estudada no âmbito de rendibilidade por economistas e sociólogos. O seu intuito é modificar para melhor o sistema de produção, tornando-o mais eficiente, mais produtivo.

Joseph Schumpeter é considerado um dos grandes teóricos da inovação, principalmente em função de sua tese da "destruição criadora". Como entendê-la? Uma vez assimilada uma dada inovação, há um "enxame" de novos inovadores oferecendo processos de produção mais eficientes. Isso acarreta um excesso de oferta de inovação no processo produtivo geral. A consequência é uma inflexão das curvas de demanda e uma paralisação do ciclo produtivo. Com isso, há uma destruição dessas inovações para darem lugar a inovações mais produtivas e eficientes.

Schumpeter distingue cinco tipos de inovação: 1) o fabrico de um novo bem; 2) a introdução de um novo método de produção; 3) a abertura de um novo mercado, quer dizer, o fato de um indústria conquistar um mercado em que anteriormente não vendia; 4) a conquista de uma nova fonte de abastecimento em matérias-primas; 5) a realização de uma nova forma de organização da produção.

A inovação está mais para o fracasso do que para o êxito. Há o risco de demanda, o risco comercial, o risco tecnológico, o risco organizacional. Nesse sentido, o químico Humphry Davy disse: "As minhas descobertas mais importantes me foram sugeridas por meus próprios fracassos". Ford, por seu turno, argumentou: "O fracasso é a única oportunidade de começar de novo de uma maneira mais inteligente". A incerteza é o elemento propulsor da inovação. Em muitas ocasiões, entra em ação a inspiração e a intuição do inovador, como uma espécie de percepção extra-sensorial.  

Um exemplo prático: a desafiadora busca por inovação pela IBM em toda a sua história. Ela auxiliou na descoberta e no desenvolvimento de supercomputadores, semicondutores e supercondutividade. Gasta bilhões de dólares em inovação: registra mais patentes do que qualquer outra empresa e seus funcionários já ganharam cinco prêmios Nobel. Os programas de recompensas e reconhecimento são essenciais para promover a inovação. A IBM possibilita que seus funcionários, familiares e outros participem das sugestões que são pedidas online.

Muitas inovações não são aceitas por causa da rede mundial de comércio. Observe a invenção do carro elétrico. O sistema mundial ligado ao petróleo acabou impedindo de ele prosperar.  

Fonte de Consulta

DODGSON, Mark e GANN, David. Inovação. Tradução de Iuri Abreu. Porto Alegre, RS: L&PM, 2014. (Coleção L&PM POCKET, v. 1164)

POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986.

THINES, G., LEMPEREUR, A. Dicionário Geral das Ciências Humanas. Lisboa: Edições 70, 1984.

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O excesso de energia liberada em uma reação exagerada às contrariedades é o que promove a inovação! Não o planejamento.

No entanto, apesar da visibilidade das contraprovas, e da sabedoria que você pode adquirir gratuitamente com os antigos (ou das avós), os modernos tentam, hoje, criar invenções a partir de situações de conforto, de segurança e de previsibilidade, em vez de aceitar a noção de que a “necessidade é realmente a mãe da invenção”. (Taleb, Nassim Nicholas. Antifrágil: Coisas que se Beneficiam com o Caos. [Capítulo 2, Livro I]).

 




 

25 novembro 2014

Ideologia e Economia

ideologia é um sistema de ideias e ideais. É um processo de racionalização, um mecanismo de defesa dos interesses de uma classe ou grupo dominante. Seu objetivo é justificar o domínio exercido e manter coesa a sociedade, evitando os conflitos para exercer a dominação. Esse sistema de valores deve ser passado aos demais; se pensarem diferente, serão hostilizados. Em termos práticos, olhemos para Cuba, Venezuela e Bolívia.

A economia, como ciência, tem as suas leis. Ao querer burlá-las, podemos provocar um desastre na distribuição da riqueza. Adam Smith, considerado o pai da economia, falava-nos da "mão invisível", uma espécie de poder do mercado alocando corretamente os recursos segundo a lei de oferta e procura. Keynes, por sua vez, propôs, para casos excepcionais, uma atuação do governo no sentido de aumentar os gastos públicos, principalmente quanto a economia estivesse no chamado equilíbrio recessivo provocado por insuficiência de demanda. Nunca aconselhou transformar essa medida em um método de política econômica. 

A ideologia é uma espécie de dogma. No Brasil, criou-se o dogma do dinheiro que brota em árvores ou cai do céu. Nesse sentido, não há problema algum em aumentar os gastos, pois o recurso acaba vindo de algum lugar, mesmo não sabendo de onde vem. Na contabilidade real, ativo tem que bater com o passivo. Um gasto, sem a devida compensação pela receita, aumenta a dívida pública, que deverá ser paga por alguém. 

O partido que está no poder há 12 anos não se importa muito com o livre mercado, nem com o papel dos preços relativos, nem com a alocação eficiente dos recursos produtivos. Quer um Estado grande que intervém e monopoliza as decisões. Além disso, fala mal das privatizações e é contra a meritocracia. Lembremo-nos de que para um recurso público crescer, ele tem que ter um efeito multiplicador, que é o trabalho, a criação de algo por alguém para ser útil ao semelhante. 

Quem pensa com isenção partidária, pode lançar luz sobre os fatos, os quais devem ser analisados sem preconceito e sem viés ideológico. A ideologia vislumbra um estado de coisas, uma mentira, uma ilusão. Quem vive imerso nesse clima não aceita oposição alguma. O problema da ilusão, como a própria palavra sói significar, é acreditar que isso seja verdade.

A verdade tarda, mas não falha. Embora lenta, a justiça não deixa de encontrar o culpado. 

04 novembro 2014

Pense como um Freak: Notas de Alguns Capítulos

Capítulo 1 — Que Significa Pensar como um Freak?

Pensar como um Freak é pensar sob um ângulo diferente, com outros músculos, outras expectativas; e não com medo nem favoritismo, nem otimismo cego nem ceticismo amargo.

Capítulo 2 — As Três Palavras mais Difíceis da Língua Inglesa

Uma das palavras mais difíceis de dizer é "Eu não sei". Por quê? Porque a maioria das pessoas coloca os interesses próprios em primeiro lugar. Nesse caso, o preço de dizer "Não sei" é mais alto do que estar errado. Um freak, traduzido por "aberração", quer dizer indivíduo que pensa pela própria cabeça, evitando seguir passivamente a maioria. 

Quanto tempo não se ganha dizendo simplesmente "eu não sei"? Um freak deve "Pensar sob um ângulo diferente, com outros músculos, outras expectativas; e não com medo nem favoritismo, nem otimismo cego nem ceticismo amargo". A maioria, contudo, prefere seguir o rebanho, aceitando passivamente o status quo, pois pensar pode desgastar os neurônios. 

Alguns pensamentos 

"Os problemas fáceis evaporam; os difíceis é que persistem."

"Poucas pessoas pensam mais de duas ou três por ano. Eu ganhei fama internacional pensando uma ou duas vezes por semana." (George Bernard Shaw)

"Todo mundo tem direito a suas próprias opiniões, mas não a seus próprios fatos." Daniel Patrick Moynihan

"Previsão é muito difícil, especialmente tratando-se do futuro." (Niels Bohr)

"Pessoas inteligentes gostam de fazer previsões que soem inteligentes, mesmo que possam estar erradas." 

"Não é porque você é muito bom em alguma coisa que será bom em tudo."

Ultracrepidanismo é o "hábito de dar opiniões e conselhos em questões alheias ao seu conhecimento ou competência".

"Muitas ideias obvias só são óbvias a posteriori, depois que se deu ao trabalho de investigá-las, para demonstrar que estavam certas (ou erradas)."

Capítulo 3 — Qual é o seu Problema?

Tese: "Se a pergunta é errada, a solução também o será."

Qual a causa da baixa educação? As respostas são: tamanho das escolas, tamanho das turmas, estabilidade administrativa e capacitação dos professores.

Dentre as respostas acima, analisemos a capacitação dos professores. Um professor mais bem capacitado poderia aumentar a produtividade do ensino. Mas esta não é a resposta correta. Dever-se-ia acrescentar o quanto a criança aprende com os pais, a intensidade do trabalho que efetuam em casa e se os pais lhes incutem um gosto pela educação.

Exemplificando: na Finlândia, Cingapura e Coreia do Sul, os futuros professores são recrutados entre os melhores estudantes universitários, ao passo que nos Estados Unidos pela metade inferior de sua turma.

pergunta correta: por que as crianças americanas são menos educadas que as da Estônia ou da Polônia?

Quais são as causas da pobreza e fome? A resposta fácil seria falta de dinheiro e alimento. Por que persistem os mesmos problemas, depois de dar dinheiro? É que a pobreza é um sintoma, ou seja, ausência de uma economia funcional.

Amartya Sen, economista, diz que "A fome é o que caracteriza as pessoas que não têm alimentos suficientes para comer". "Não é o que caracteriza o fato de não haver alimentos suficientes."

Capítulo 6 — Dando Doces a um Bebê

Tese: as pessoas reagem a incentivos.

O dinheiro é um dos principais incentivos: ele molda até a maneira como somos moldados por ele. Na China, uma pessoa atropelou uma criança; depois, passou novamente por cima dela, até vê-la morta. "Se ela estiver morta", explicava, "talvez eu pague apenas 20 mil iuanes" — o equivalente a cerca de 3.200 dólares. "Mas, se estiver ferida, isso poderá me custar centenas de  milhares de iuanes."

Em economia, há as preferências declaradas e as preferências reveladas, cuja defasagem pode ser muito grande entre elas. Por isso, não nos prendamos ao que dizem, mas ao que fazem.  

Se fizéssemos uma enquete para economizar energia, qual das alternativas abaixo sairia vencedora? 

1) Proteja o meio ambiente economizando energia.

2) Faça sua parte na economia de energia para as futuras gerações.

3) Economize dinheiro economizando energia.

4) Faça como seus vizinhos: economize energia. 

"faça como seus vizinhos" foi a vencedora. Os incentivos da mentalidade de rebanho levou a melhor sobre os incentivos moral, social e financeiro.  Se todo mundo ao seu redor acha que economizar energia é uma boa ideia - bem, talvez seja mesmo. 

Por que alguém doa dinheiro para uma instituição de caridade?

Uma série de pesquisas acadêmicas apontavam dois motivos principais:

1) As pessoas são verdadeiramente altruístas, movidas pelo desejo da ajudar os outros.

2) A doação a instituições de caridade faz com que se sintam bem, reconciliadas consigo mesmas; os economistas falam, aqui, de "altruísmo de coração acalentado".

Mullaney não punha em dúvida esses dois fatores, mas achava que havia um terceiro, que não costumava ser mencionado.

3) Quando são convidados a doar, as pessoas se sentem sob pressão social tão forte que são compelidas a fazê-lo, muito embora desejassem na verdade que o pedido sequer tivesse sido feito.

Mark Twain dizia: "A melhor maneira de aumentar o número de lobos na América, coelhos na Austrália e cobras na Índia é pagar um prêmio pelas suas peles. É quando cada patriota passará a criá-los."

Por que será que certos incentivos, mesmo promovidos por pessoas inteligentes e bem-intencionadas, dão errado tão terrivelmente?

Enxergamos pelo menos três razões:

1) Nenhum indivíduo ou governo será jamais tão inteligente quanto as pessoas que andam por aí tramando para levar a melhor sobre um plano de incentivos.

2) É fácil imaginar como alterar o comportamento de pessoas que pensam com nós, mas aquelas cujo comportamento tentamos mudar muitas vezes não pensam com nós - e, assim, não reagem como poderíamos esperar.

3) Existe uma tendência a presumir que a maneira como as pessoas se comportam hoje será sempre a mesma. Mas a própria natureza de um incentivo parece indicar que, quando se altera uma regra, o mesmo o acontecerá com os comportamentos - embora não necessariamente, como vimos, na direção esperada.

Regras que nos direcionam pelo bom caminho:

1) Descubra o que realmente é importante para as pessoas, ignorando o que dizem que é importante.

2) Incentive-as nas dimensões que são valiosas para elas, mas que podem ser facilmente proporcionadas por você.

3) Preste atenção à maneira como reagem; se ficar surpreso ou frustrado com suas reações, trate de aprender com elas e experimente algo diferente.

4) Sempre que possível, crie incentivos que alterem a estrutura, de antagônica para cooperativa.

5) Nunca, em hipótese alguma, pense que as pessoas farão algo simplesmente porque é a coisa "certa".

6) Saiba que certas pessoas farão tudo que estiver ao seu alcance para manipular o sistema, encontrando maneiras de vencer que você jamais poderia imaginar. No mínimo para preservar sua própria sanidade mental, tente aplaudir sua engenhosidade, em vez de amaldiçoar sua cobiça.

Capítulo 8 — Como Convencer Pessoas que não Querem ser Convencidas

"Como convencer pessoas que não querem ser convencidas" é o título do capítulo 8, do livro "Pense como um Freak",  de Levitt e Dubner.

Quando nos deparamos com esse caso, eles recomendam que devemos sorrir e mudar de assunto: não há nada mais difícil do que convencer pessoas que não querem ser convencidas.

Eles propõem, entretanto, algumas maneiras de remediar a situação.

Quando a persuasão é extremamente difícil.

Acham que quando alguém está muito aferrado à própria opinião, será inevitavelmente difícil mudar sua forma de pensar.

Lembram-nos de que a opinião da outra pessoa deve estar baseada em ideologia e hábitos de pensar do tipo rebanho e não em fatos e lógica.

Daí, as frases: "Podemos ser cegos para o óbvio, e também para a nossa cegueira." (Daniel Kahneman, sábio em matéria comportamental)

"É mais fácil pular de um avião - de preferência, de paraquedas - do que mudar de opinião." (Kareen Abdul-Jabbar, lendário jogador de basquete e filósofo)

Recomendam-nos guardar os insultos para nós mesmos.

Para tanto, explicam que pesquisas recentes mostram que as informações negativas "pesam mais no cérebro". No psiquismo humano, "o mau é mais forte que o bom". Dão o exemplo de os professores alemães terem maior probabilidade de se aposentar cedo que outros funcionários públicos. Dos muitos fatores analisados, como carga de trabalho, tamanho das turmas e interações dos professores com colegas, alunos e pais, pesou o fato de o professor ser verbalmente insultado pelos alunos.

Contar histórias tem um peso muito grande no convencimento.

Quando alguém não quer ser convencido, o melhor é contar uma história, pois a história tem o poder que vai além do óbvio. O conjunto é maior que a soma das partes, porque o indivíduo que ouve a história coloca-se dentro dela, possibilitando profunda ressonância.

 

Capítulo 9 — O Lado Bom de Desistir

TESE: As vantagens de desistir na hora certa.

As três forças que impedem de o sujeito desistir:

1.ª) Desistir é revelar-se um covarde, um fujão, pessoa de pouco caráter;

2.ª) Conceito de custos irrecuperáveis. Tem-se a impressão que o dinheiro foi jogado fora;

3.ª) Focar custos concretos, sem dar muita atenção aos custos de oportunidade. Custo de oportunidade é o que poderíamos estar fazendo no lugar daquilo que estamos fazendo.

O fracasso não deve ser considerado como perda total. 

"Na medicina, na ciência, se alguém seguir um caminho que se revela sem saída, terá dado uma real contribuição, pois saberemos que não será mais preciso percorrer o mesmo caminho." (Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York)

"É da própria natureza da invenção que a maioria das ideias não funcione." (Geoff Deane, diretor do laboratório da IV (Intellectual Ventures))

Os autores criaram um site, chamado Freakonomics Experiments, para que as pessoas entregassem os seus destinos nas mãos deles. 

ESTÁ COM ALGUM PROBLEMA?

Às vezes você enfrenta decisões importantes na vida e não sabe o que fazer. Já estudou a questão sob todos os ângulos. Mas, qualquer que seja a perspectiva, nenhuma decisão parece acertada. 

No fim, qualquer que seja a escolha feita, será basicamente como ter jogado uma moeda para o alto.

Ajude-nos a fazer com que o Freakonomics Experiments jogue essa moeda para você. 

Exatamente: nós pedíamos que as pessoas nos deixassem decidir seu futuro jogando uma moeda para o alto. 

Em poucos meses, mais de 40.000 candidatos pediram para jogarmos a moeda para cima.

A capacidade de desistir está no cerne da possibilidade de pensar como um Freak. Se a palavra ainda assusta, substitua por "desapegar".

Fonte de Consulta

LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014. 

 







03 novembro 2014

Jornal da Besta Fubana

Site mais desbocado e sem papas na língua, tocado pelo agitador cultural pernambucano Luiz Berto.
Luiz Berto não se limita a publicar textos críticos, sobretudo ao lulopetismo, numa linguagem impensável em qualquer veículo da “grande imprensa”, como posta comentários feitos em vídeo que, concorde-se ou não com ele, são de uma ousadia espantosa.

Convencer Quem não Quer ser Convencido

"Como convencer pessoas que não querem ser convencidas" é o título do capítulo 8, do livro "Pense como um Freak",  de Levitt e Dubner.

Quando nos deparamos com esse caso, eles recomendam que devemos sorrir e mudar de assunto: não há nada mais difícil do que convencer pessoas que não querem ser convencidas.

Eles propõem, entretanto, algumas maneiras de remediar a situação.

Quando a persuasão é extremamente difícil.

Acham que quando alguém está muito aferrado à própria opinião, será inevitavelmente difícil mudar sua forma de pensar.

Lembram-nos de que a opinião da outra pessoa deve estar baseada em ideologia e hábitos de pensar do tipo rebanho e não em fatos e lógica.

Daí, as frases: "Podemos ser cegos para o óbvio, e também para a nossa cegueira." (Daniel Kahneman, sábio em matéria comportamental)

"É mais fácil pular de um avião - de preferência, de paraquedas - do que mudar de opinião." (Kareen Abdul-Jabbar, lendário jogador de basquete e filósofo)

Recomendam-nos guardar os insultos para nós mesmos.

Para tanto, explicam que pesquisas recentes mostram que as informações negativas "pesam mais no cérebro". No psiquismo humano, "o mau é mais forte que o bom". Dão o exemplo de os professores alemães terem maior probabilidade de se aposentar cedo que outros funcionários públicos. Dos muitos fatores analisados, como carga de trabalho, tamanho das turmas e interações dos professores com colegas, alunos e pais, pesou o fato de o professor ser verbalmente insultado pelos alunos.

Contar histórias tem um peso muito grande no convencimento.

Quando alguém não quer ser convencido, o melhor é contar uma história, pois a história tem o poder que vai além do óbvio. O conjunto é maior que a soma das partes, porque o indivíduo que ouve a história coloca-se dentro dela, possibilitando profunda ressonância.

Fonte de Consulta

LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014. 


30 outubro 2014

Educação, Pobreza e Fome pelo Freak

Tese: "Se a pergunta é errada, a solução também o será."

Qual a causa da baixa educação? As respostas são: tamanho das escolas, tamanho das turmas, estabilidade administrativa e capacitação dos professores.

Dentre as respostas acima, analisemos a capacitação dos professores. Um professor mais bem capacitado poderia aumentar a produtividade do ensino. Mas esta não é a resposta correta. Dever-se-ia acrescentar o quanto a criança aprende com os pais, a intensidade do trabalho que efetuam em casa e se os pais lhes incutem um gosto pela educação.

Exemplificando: na Finlândia, Cingapura e Coreia do Sul, os futuros professores são recrutados entre os melhores estudantes universitários, ao passo que nos Estados Unidos pela metade inferior de sua turma.

pergunta correta: por que as crianças americanas são menos educadas que as da Estônia ou da Polônia?

Quais são as causas da pobreza e fome? A resposta fácil seria falta de dinheiro e alimento. Por que persistem os mesmos problemas, depois de dar dinheiro? É que a pobreza é um sintoma, ou seja, ausência de uma economia funcional.

Amartya Sen, economista, diz que "A fome é o que caracteriza as pessoas que não têm alimentos suficientes para comer". "Não é o que caracteriza o fato de não haver alimentos suficientes."

Fonte de Consulta

LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014. 

 

22 outubro 2014

Eleições 2014: Influência dos Espíritos

Anotações Extraídas do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Tese: Esforços que os Espíritos superiores envidaram para manter intacta a área (em forma de um coração) do Brasil.

"As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível" (p.30)Jesus diz a Helil: "afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos". (p.32)

"Os Espíritos infelizes e perturbados, inimigos da obra de Jesus, que, entretanto, se converterão um dia ao supremo bem, pela sua infinita piedade, agem de preferência nos bastidores administrativos dos dois grandes Estados brasileiros, provocando a vaidade dos seus homens públicos, levantando tricas políticas e conduzindo-os, muitas vezes, a lutas fratricidas e tenebrosas, no sentido de atrasar os triunfes divinos do Evangelho, no coração de todas as almas". (p.63)

"A realidade, todavia, é que a lição de Nassau fora preparada no plano invisível, para que os colonizadores da terra brasileira recebessem um novo clarão no seu caminho rotineiro e obscuro". (p.78)

"Sob a orientação do mundo invisível, Portugal estabelece tratados comerciais, entre eles, alguns como o de Methuen, que mais tarde se verificou ser ruinoso para a indústria portuguesa, mas colocava o Brasil a salvo de lutas com o poderio da Inglaterra. Toda uma ação espiritual se conjuga, harmoniosamente, nessa época, e as falanges de Ismael e de Helil buscam, no silêncio e na obscuridade, o grande coração de Antônio Vieira, que se constituiu poderoso organismo mediúnico para as revelações de suas verdades". (p.86)

"Pelo tratado de Methuen, assinado em 1703, a Inglaterra, cujo poderio marítimo se consolidava depois dos grandes feitos das armadas de Portugal, da Espanha e da Holanda, passaria a amontoar o ouro do Brasil, como principal fornecedora do primeiro e de suas colônias. No capítulo financeiro, o Brasil era, de fato, uma das suas fontes de riqueza, pois que todas as suas reservas se escoavam para o tesouro inglês. Uma sábia disposição do mundo invisível regulamentara a questão dessa forma, adotando essas providências para que a Pátria do Evangelho fosse colocada a cavaleiro de novos choques de ambição, nos seus territórios. A combinação de Methuen era ruinosa para a indústria portuguesa; mas, nos grandes jogos dos interesses internacionais, semelhantes acordos se faziam necessários. A Inglaterra ficaria com o ouro tangível, enquanto Portugal guardaria o ouro imperecível dos corações, dilatando a sua fé e as suas fronteiras, eternizando o patrimônio das suas tradições e das suas esperanças, no tempo e no espaço". (p. 104 e 105)

"Tiradentes entrega o Espírito a Deus, nos suplícios da forca, a 21 de abril de 1792. Um arrepio de aflitiva ansiedade percorre a multidão, no instante em que o seu corpo balança, pendente das traves do cadafalso, no Campo da Lampadosa. Mas, nesse momento, Ismael recebia em seus braços carinhosos e fraternais a alma edificada do mártir.

— Irmão querido — exclama ele —, resgatas hoje os delitos cruéis que cometeste quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passaras a ser um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores. Qual novo gênio surges, para espargir bênçãos sobre a terra do Cruzeiro, em todos os séculos do seu futuro. Regozija-te no Senhor pelo desfecho dos teus sonhos de liberdade, porque cada um será justiçado de acordo com as suas obras. Se o Brasil se aproxima da sua maioridade como nação, ao influxo do amor divino, será o próprio Portugal quem virá trazer, até ele, todos os elementos da sua emancipação política, sem o êxito incerto das revoluções feitas à custa do sangue fraterno, para multiplicar os órfãos e as viúvas na face sombria da Terra..." (p. 122)

"— Anjo amigo — interpelou um dos operários da luz naquela augusta assembleia —, estarão enquadrados na lei divina os trágicos acontecimentos que se desenrolam na Terra? Os tribunais se instalam para julgamentos sumários, que terminam sempre por sentenças de morte. As preces das viúvas e dos órfãos elevam-se até nós, nos mais dolorosos apelos, e, enquanto procuramos amparar esses irmãos com os nossos braços fraternos, o banquete da guerra, presidido pelos ditadores, prossegue sempre, como se obedecesse a uma fatalidade terrível dos destinos do mundo.

— Irmãos — explica o mensageiro —, o plano divino é o da evolução e dentro dele todas as formas de progresso das criaturas se verificariam sem o concurso desses movimentos lamentáveis, que atestam a pobreza moral da consciência do mundo. A revolução e a guerra não obedecem ao sagrado determinismo das leis de Deus; traduzem o atrito tenebroso das correntes do mal, que conduzem o barco da vida humana ao mar encapelado das dores expiatórias". (p. 128)

"Logo, porém, ao seu primeiro contato com o Brasil, sob o influxo das falanges do Infinito, o príncipe generoso sente-se tocado da mais alta simpatia para com a Pátria do Evangelho. 

Ainda na Bahia, graças às suas relações com o Conde de Aguiar, ministro de D. João VI, José da Silva Lisboa, mais tarde Visconde de Cairu, consegue do soberano a abertura de todos os portos da colônia ao comércio universal. E note-se que semelhante providência, a base primordial da autonomia brasileira, teve seus antecedentes, indiscutivelmente, na atuação das forças espirituais que presidiam aos movimentos iniciais da emancipação, porque, na convenção secreta de Londres, em 22 de outubro de 1807, um dos pontos essenciais que deveriam ser observados, em troca da proteção de Jorge III à Casa de Bragança, no sentido de sua fuga para a colônia distante, era o da abertura dos portos do Brasil à livre concorrência da Inglaterra, reservando-se tal direito somente aos interesses britânicos. O soberano e seus ministros conheciam essas estipulações, através de Lorde Strangford; mas, com o auxílio das influências salutares do plano invisível, reconsideraram a tempo o absurdo de semelhantes exigências e cuidaram de realizar as primeiras aspirações dos patriotas brasileiros". (p. 135)

"— Meu irmão, pondera Ismael sabiamente — o momento da emancipação brasileira não tardará no horizonte de nossa atividade; todavia, precisamos articular todos os movimentos dentro da ordem construtiva, a fim de que não se percam as finalidades do nosso trabalho. O problema da liberdade é sempre uma questão delicada para todas as criaturas, porque todos os direitos adquiridos se fazem acompanhar de uma série de obrigações que lhes são correlatas. Cumpre considerar que toda elevação requer a plena consciência do dever a cumprir; daí a delicadeza da nossa missão, no sentido de repartir as responsabilidades". (p. 149)

"O perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. Não fosse o auxílio do Alto, todos os propósitos de paz se teriam malogrado numa pavorosa maré de ruína e de sangue. Ismael açode ao apelo das mães desveladas e sofredoras e, com o seu coração angélico e santificado, penetra as fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaças à população. A verdade é que, sem um tiro, o chefe português obedeceu, com humildade, à intimação do Príncipe D. Pedro, capitulando a 13 de janeiro e retirando-se com as suas tropas para a outra margem da Guanabara, até que pudesse regressar com elas, para Lisboa". (p. 155)

"O imperador, apesar das suas paixões tumultuárias e das suas fraquezas como homem, possuía notável acuidade, em se tratando de psicologia política. Os estudiosos, que viram na sua personalidade somente o amoroso insaciável, muitas vezes não lhe reconhecem o espírito empreendedor na direção das coisas públicas, inaugurando a era constitucional do Brasil e Portugal, com as suas valorosas iniciativas. São de lamentar os seus transviamentos amorosos e a tragédia da sua vida conjugal, quando ao seu lado tinha uma nobre mulher, cujas renúncias e dedicações se elevavam ao heroísmo supremo; mas, nos instantes em que seu coração se tocava das ideias generosas, criando-lhe no íntimo um estado receptivo propício às inspirações do mundo invisível, as falanges de Ismael aproveitavam o minuto psicológico para auxiliá-lo na tarefa de consolidação da liberdade da Pátria do Evangelho. Foi assim que muitos decretos saíram de suas mãos, objetivando, inegavelmente, a tranquilidade geral". (p.168)

Depreende-se que, apesar dos receios políticos e econômicos, os Espíritos protetores estão de guarda e auxiliarão naquilo que for melhor para o nosso progresso material e espiritual.

Uma prece

Senhor, sabemos que as questões materiais, políticas e econômicas devem ser resolvidas por nós mesmos, principalmente pelo uso de nossa inteligência e pelo conhecimento técnico das leis econômicas e políticas

De qualquer forma, pedimos que o Senhor, juntamente com os Espíritos superiores, possa influenciar positivamente o eleitor brasileiro, no sentido de cumprir o seu dever cívico, votando conscientemente e de livre vontade, naquele candidato que ele entenda ser o mais capacitado para nos dirigir durante os quatro próximos anos.

Relembremos a mensagem "Prudência" por ocasião da Copa do Mundo

Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.

A transição recomenda prudência.

A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.

Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.

Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência, antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.

Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.

Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.

Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.

Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.

Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.

Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.

Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos, que possam ocorrer, não perturbem a generalidade da Nação, e para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.

Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.

O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.

Não tenhamos receios, confiemos atentos.

Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil, e representando o foco do Mundo nesses dias é importante que estejamos aqui na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual, para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.

Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.

Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.

Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.

Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.

Abraço-vos, fraternalmente,

José do Patrocínio.

(De gravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014)

Fonte: www.febnet.org.br