18 agosto 2022

Democracia Aviltada

“A democracia são dois lobos e um cordeiro votando sobre o que comer no almoço. A liberdade é uma ovelha bem armada contestando o voto.” (Benjamin Franklin, estadista, cientista, filósofo e um dos pais fundadores dos Estados Unidos)

Não são poucas as palavras que, reiteradamente repetidas, acabam perdendo o seu significado original. O Evangelho, que é a boa nova, virou um refrão de toda a espécie. E com a Democracia? Nem se fala, pois diariamente esta palavra está na boca e nos escritos de muita gente.

Voltemos à Grécia antiga e assistamos à condenação de Sócrates, julgado por uma corte democrática, que o acusaram de conspirar contra o Estado, não acreditando nos deuses e por "corromper a juventude". Mais tarde, esse fato foi classificado, pelos historiadores, como uma "ameaça à democracia". 

Regimes socialistas, como a Nicarágua, a China, a Venezuela e tantos outros, são denominados democratas. Pergunta-se: onde está a vontade do povo nesses regimes?

Se a democracia é o governo do povo pelo povo, então a voz do povo deveria ser ouvida, a vontade do povo deveria ser atendida. E o que vemos? Bastou o povo eleger um presidente, fora da bolha, que o sistema se incumbiu, logo no primeiro dia de governo, a persegui-lo e difamá-lo a todo instante.

Lembremo-nos de que o povo não existe. Há, apenas, milhões de pessoas com opiniões e interesses. Quem decide é a maioria. A minoria não pertence ao povo. Na realidade, o governo depende da vontade dos políticos, cooptados por lobistas profissionais.

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Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos são os detentores do poder e confiam parte desse poder ao Estado para que possa organizar a sociedade.

O termo “democracia” assumiu, ao longo do tempo, uma vasta e imprecisa significação. Na sua acepção mais vulgarizada, forma de governo em que a soberania deriva do povo e é exercida pelo povo.

Uma característica da liberdade é ser governado e governar por seu turno.


 

15 agosto 2022

Análise Geopolítica do Brasil e do Mundo

O General do Exército Luiz Eduardo Rocha Paiva, em entrevista à Andreia Luiza Matias, do Jornal da Cidade Online, fez uma análise sobre a situação geopolítica do Brasil e do mundo.

Acentuou os perigos de Lula voltar ao poder, depois de tudo o que ele fez quando esteve à frente do governo.

O ponto de ruptura. Depois de quatro anos, o STF descobriu que Curitiba não era o foro adequado. Se Lula chegar ao poder, pode haver uma ruptura, ou seja, uma anomia, que é a quebra da unidade política. O poder judiciário ou o poder executivo podem chamar as Forças Armadas para dirimir o conflito. Não acha conveniente, pois atendendo um desagrada o outro. Em caso extremo, as Forças Armadas podem assumir o governo, no sentido de restabelecer a ordem.

No caso das urnas eletrônicas, não foram nem os militares nem as forças armadas, mas o Ministério da Defesa, por ser um órgão político, a convidada a participar da transparência nas eleições. Porém, o recurso que eles possuem estão no exército e nas forças armadas. 

A revolução socialista no Brasil começou em 1922.

Entre países, há interesses: ora estão do nosso lado, ora não. 

O Brasil é um país conservador com viés social. Quer dizer, há um liberalismo econômico com responsabilidade social. Há necessidade de atender aos mais carentes, mas deve sobrar recursos para mais investimentos.   Nem o radicalismo de direita (ultra capitalismo, que é o estado mínimo), nem o de esquerda (marxista; totalitário) terão campo de atuação. 

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=OHzTvW1D3Ok