"Como convencer
pessoas que não querem ser convencidas" é o título do capítulo 8, do livro
"Pense como um Freak", de Levitt e Dubner.
Quando nos deparamos
com esse caso, eles recomendam que devemos sorrir e mudar de assunto: não
há nada mais difícil do que convencer pessoas que não querem ser convencidas.
Eles propõem,
entretanto, algumas maneiras de remediar a situação.
Quando a persuasão é
extremamente difícil.
Acham que quando
alguém está muito aferrado à própria opinião, será inevitavelmente difícil
mudar sua forma de pensar.
Lembram-nos de que a
opinião da outra pessoa deve estar baseada em ideologia e hábitos de pensar do
tipo rebanho e não em fatos e lógica.
Daí, as
frases: "Podemos ser cegos para o óbvio, e também para a nossa
cegueira." (Daniel Kahneman, sábio em matéria comportamental)
"É
mais fácil pular de um avião - de preferência, de
paraquedas - do que mudar de opinião." (Kareen Abdul-Jabbar,
lendário jogador de basquete e filósofo)
Recomendam-nos guardar
os insultos para nós mesmos.
Para tanto, explicam
que pesquisas recentes mostram que as informações negativas "pesam mais no
cérebro". No psiquismo humano, "o mau é mais forte que o bom".
Dão o exemplo de os professores alemães terem maior probabilidade de se
aposentar cedo que outros funcionários públicos. Dos muitos fatores analisados,
como carga de trabalho, tamanho das turmas e interações dos professores com
colegas, alunos e pais, pesou o fato de o professor ser verbalmente insultado
pelos alunos.
Contar histórias tem
um peso muito grande no convencimento.
Quando
alguém não quer ser convencido, o melhor é contar uma história, pois
a história tem o poder que vai além do óbvio. O conjunto é maior que a soma das
partes, porque o indivíduo que ouve a história coloca-se dentro dela, possibilitando
profunda ressonância.
Fonte de Consulta
LEVITT, Steven D. e
DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis
Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014.
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