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03 novembro 2014

Convencer Quem não Quer ser Convencido

"Como convencer pessoas que não querem ser convencidas" é o título do capítulo 8, do livro "Pense como um Freak",  de Levitt e Dubner.

Quando nos deparamos com esse caso, eles recomendam que devemos sorrir e mudar de assunto: não há nada mais difícil do que convencer pessoas que não querem ser convencidas.

Eles propõem, entretanto, algumas maneiras de remediar a situação.

Quando a persuasão é extremamente difícil.

Acham que quando alguém está muito aferrado à própria opinião, será inevitavelmente difícil mudar sua forma de pensar.

Lembram-nos de que a opinião da outra pessoa deve estar baseada em ideologia e hábitos de pensar do tipo rebanho e não em fatos e lógica.

Daí, as frases: "Podemos ser cegos para o óbvio, e também para a nossa cegueira." (Daniel Kahneman, sábio em matéria comportamental)

"É mais fácil pular de um avião - de preferência, de paraquedas - do que mudar de opinião." (Kareen Abdul-Jabbar, lendário jogador de basquete e filósofo)

Recomendam-nos guardar os insultos para nós mesmos.

Para tanto, explicam que pesquisas recentes mostram que as informações negativas "pesam mais no cérebro". No psiquismo humano, "o mau é mais forte que o bom". Dão o exemplo de os professores alemães terem maior probabilidade de se aposentar cedo que outros funcionários públicos. Dos muitos fatores analisados, como carga de trabalho, tamanho das turmas e interações dos professores com colegas, alunos e pais, pesou o fato de o professor ser verbalmente insultado pelos alunos.

Contar histórias tem um peso muito grande no convencimento.

Quando alguém não quer ser convencido, o melhor é contar uma história, pois a história tem o poder que vai além do óbvio. O conjunto é maior que a soma das partes, porque o indivíduo que ouve a história coloca-se dentro dela, possibilitando profunda ressonância.

Fonte de Consulta

LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. Pense como um Freak. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2014.