A Crise de 1929 nada
mais é do que a grande crise econômica que culminou com a queda (crash)
da Bolsa de Valores de Nova York, em 24 de outubro de 1929, depois de uma
expressiva ascensão desde 1927.
A crise de 1929, que
consistiu numa queda generalizada da produção em quase todo o mundo
industrializado, não foi apenas econômica. Ela tem, também, elementos
políticos, sociais, psicológicos e culturais. Em realidade houve, a
multiplicação generalizada de falências, demissões, pânico financeiro e
bancarrotas estatais.
A crise de 1929 está
delimitada por duas guerras mundiais. Em seu bojo está o "egoísmo
sagrado" e o nacionalismo, que caracterizaram a primeira metade do século
XX.
Os pesquisadores do
grande desemprego constataram o desaparecimento do consumo de carne, o uso
generalizado das farinhas e transferência de parte do dinheiro disponível para
produtos não-essenciais como o café preto, considerado um luxo
indispensável.
Foi nessa época
(1931), que o efeito multiplicador das despesas públicas sobre a atividade
econômica, sistematizado por Keynes, é colocado em prática. Começa a era
do intervencionismo ou ativismo estatal. "Sacrifica-se a
produtividade" porque a aposta é política e social antes de ser econômica
no sentido estrito.
Fonte de Consulta
GAZIER,
Bernard. A Crise de 1929. Tradução de Julia da Rosa Simões. Porto
Alegre, RS: L&PM, 2014.
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