Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)
divulgou que, em julho de 2022, o número de brasileiros empregados chegou ao
número de 100 milhões. É um recorde: o maior número de brasileiros com emprego
na série histórica, iniciada em 2012. O número de desocupados no Brasil agora é
de 9,7 milhões, 8,9% da população, menor taxa desde julho de 2015.
Os investimentos diretos no Brasil chegaram a US$
52,6 bilhões só no primeiro semestre deste ano, superando todo o ano de 2021
(que somaram US$ 46,4 bilhões). Os dados são de uma estatística do Banco
Central do Brasil (BCB). Em 2021, o comércio exterior do Brasil, considerando
importações e exportações, bateu o recorde sobre o PIB, acumulando 39% do
Produto Interno Bruto. É o maior percentual da série histórica do Banco
Mundial, que começou em 1960. O saldo comercial da corrente do comércio
exterior brasileiro do atual governo, considerando tanto as exportações como as
importações, atingiu R$ 1 trilhão (US$ 191 bilhões). “O comércio exterior do
Brasil chegou a 2% do total mundial no 1º trimestre deste ano.
Este ano, o Brasil também voltou ao top 10 das
maiores economias do mundo, saiu da 13ª posição no 4º trimestre de 2021 para a
10ª em março de 2022, segundo o ranking Austin Rating. Outra boa notícia deste
ano: segundo uma projeção do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a
extrema-pobreza deve cair 22% no Brasil até o final do ano. Na contramão, ela
deve aumentar 15% no mundo.
O ano de 2022 também foi marcado pela formalização
do processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), já que nosso país recebeu a carta-convite da administração da
OCDE no dia 25 de janeiro de 2022. O processo, aprovado pelos embaixadores dos
37 países que compõem a organização, não tem data final para acabar, mas deve
levar até 3 anos para ser concluído a partir de agora. Em mais de três décadas,
o Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos da OCDE, 37 deles nos
últimos 3 anos, durante o atual governo. “O Brasil é o único país a integrar o
G20, o BRICS e em processo de ingresso à OCDE”, declarou o presidente Jair
Bolsonaro nas redes sociais. Isso será um avanço muito grande para o país em
termos de governança e institucionalidade.
E, por falar no G20, grupo que reúne 19 países e a
União Europeia, a inflação do Brasil está caindo e já é a 6ª menor entre países
do grupo. Os dados são de um levantamento da Austin Rating, e revelam que o
índice brasileiro, acumulado de 4,4% de janeiro a agosto, se aproxima da média
dos países mais ricos, e é menor que o da União Europeia (7,6%), Reino Unido
(7,1%), Alemanha (7%) e dos Estados Unidos (5,4%). “O alívio na inflação
brasileira foi sentido a partir de julho, motivado pela redução da alíquota do
ICMS sobre a gasolina e a energia elétrica nos estados — após o Governo Federal
ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol. Mas as medidas valem só
até o fim deste ano. Além disso, o país ainda enfrenta pressão dos preços de
bens industriais e de serviços”, explica o caderno de economia do R7.
O Brasil também liderou a conclusão do acordo do
Mercosul com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado
pelos países mais ricos da Europa fora da zona do Euro (Suíça, Noruega,
Islândia e Liechtenstein), em 23 de agosto de 2019. O EFTA é o nono maior ator
no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços, e possui
um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas. O acordo
Mercosul-EFTA representará um incremento do PIB brasileiro de US$ 5,2 bilhões
ao longo de 15 anos, estima o Ministério da Economia. Embora alguns países
europeus estejam atrasando o processo, é um caminho sem volta que vai gerar
muitos frutos para o nosso país.
De 2019 a 2022, o Brasil concluiu 15 acordos de
comércio internacional, contabiliza o administrador de empresas e diretor do
Instituto Liberal, João Luiz Mauad. Entre 2003 e 2018, o Brasil concluiu apenas
17 acordos, “todos de abrangência menor do que os dos últimos 3 anos e meio”,
diz Mauad. Além disso, o Brasil foi reconhecido pelo Banco Mundial como o 7°
líder em governo digital numa avaliação com outros 198 países em setembro de
2021. Um dos motivos principais foi o GOV.BR, que entregava serviços digitais a
115 milhões de brasileiros — mais da metade da população — à época (hoje, o
número subiu para 130 milhões de usuários). Nenhum outro país das Américas
ficou à frente do Brasil, nem mesmo Estados Unidos ou Canadá. Outro motivo para
celebrar: hoje, o tempo médio de abertura de uma empresa no Brasil é de menos
de um dia (23 horas), algo nunca visto antes na história — em janeiro de 2019,
o tempo médio era de 5 dias e 9 horas.
O Governo estima o primeiro superávit em 8 anos, de
R$ 13,5 bilhões. É uma melhora R$ 72,9 bilhões na situação fiscal, em
comparação à avaliação do bimestre anterior, que apontou déficit primário de R$
59,3 bilhões. O aumento da arrecadação federal também representa aumento nas
transferências para os estados e municípios, um montante de R$ 464 bilhões
(4,8% do PIB). Já a projeção do crescimento do PIB de 2022 saiu de 2,2% para
2,65%, conforme o Boletim Focus. Alguns economistas já estimam que o
crescimento do PIB em 2022 deve ultrapassar 3%. Se isso se confirmar, o Brasil
deve ser um dos países que mais vai crescer no mundo em 2022.
As leis do Cadastro Positivo, da Liberdade
Econômica, das Agências Reguladoras, de Telecomunicações, do Saneamento, de
Governo Digital, de Falências, de Internet das Coisas, de Assinatura Digital,
de Autonomia do Banco Central, do Gás, de Compras Públicas, de Startups, de
Ambiente de Negócios, de Propriedade Industrial, de Ferrovias, de Cabotagem, de
Modernização dos Cartórios, de Garantias, de Securitização, de privatização da
Eletrobras; entre outras, são exemplos desse novo eixo de desenvolvimento no
qual o cidadão é o grande protagonista, e o estado é o grande servidor.
Embora muitos prefiram torcer contra ou olhar
somente para o que vai mal, deixar o país no rumo certo inclui reconhecer os
pontos positivos — sem isso, não é possível focar onde mais se precisa
melhorar. O debate público precisa de mais análises honestas e menos alarmismo.
Quando o estado é o grande protagonista, em uma economia dirigista, e o cidadão
é o servidor, o país fica no caminho da servidão. A história já mostrou isso
inúmeras vezes. Na hora de votar, não podemos voltar ao caminho da servidão. O
Brasil precisa de mais prosperidade!
Extraído de Paulo Uebel, em https://luizberto.com/o-caminho-da-prosperidade-o-grande-legado-de-paulo-guedes/
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