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28 dezembro 2019

Fascismo e Comunismo

A origem do fascismo e do comunismo está em seus manifestos.

O Manifesto Fascista foi proclamado em 1919 por Alceste De Ambris e Filippo Tommaso Marinetti. Seus autores defendiam:

  • Implantação de um salário mínimo estipulado pelo governo e de uma jornada de trabalho de apenas oito horas diárias;
  • Que os trabalhadores tivessem representantes no alto escalão administrativo das indústrias e que os sindicatos tivessem o mesmo poder decisório que os executivos do setor industrial e os funcionários públicos;
  • Um imposto de renda progressivo (alíquotas mais altas para quem ganhasse mais), seguro-invalidez bancado pelo estado, e outros tipos de benefícios sociais, além da redução da idade de aposentadoria;
  • O confisco da propriedade de todas as instituições religiosas, bem como a estatização da indústria de armas;
  • Um pesado imposto progressivo sobre os lucros e os ganhos de capital com o intuito de expropriar uma fatia de toda a riqueza dos capitalistas.

Em 1922, Benito Mussolini ascendeu ao poder na Itália, e aplicou grande parte deste programa fascista que havia sido proclamado no Manifesto alguns anos antes.

Manifesto do Partido Comunista, escrito por Marx e Engels, e publicado em 1848, revela a semelhança entre fascismo e comunismo. 10 eram as medidas necessárias para que um país se tornasse socialista. Dentre elas:

  • Imposto de renda fortemente progressivo;
  • Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo;
  • Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte;
  • Unificação do trabalho agrícola e industrial com o objetivo de eliminar gradualmente o contraste cidade e campo;
  • Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas, eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual, e unificação da educação com a produção industrial.

Todos estes itens foram implantados pelos fascistas.

Ainda de acordo com o Decálogo Comunista, os itens que faltavam para que o socialismo pleno fosse alcançado sob o fascismo eram:

  • Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado. (Item 1)
  • Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes. (Item 4)
  • Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura. (Item 8)

 Fonte de Consulta

https://www.mises.org.br/article/2868/a-esquerda-anti-fascista-tem-muito-em-comum-com-os-fascistas-originais



11 dezembro 2018

Fascista e Nazista

"O indivíduo não é nada, a sociedade é tudo." (Maurice Barrès, romancista e político francês)

Nas eleições deste ano, as palavras "fascista", "nazista", "homofóbico", "ditador", entre outras, estavam na boca de muita gente. Será que as pessoas que se expressavam desta maneira sabiam exatamente o significado de cada uma dessas palavras? Vejamos apenas o fascismo e o nazismo.

Fascismo prega a supremacia do Estado e a subordinação dos indivíduos aos propósitos nacionais. Os regimes fascistas promovem o desenvolvimento econômico e social identificado com as forças nacionais. Para que isso possa se concretizar, valem-se da força e supressão violenta da oposição política. Três exemplos de fascistas: Benito Mussolini (Itália), Adolfo Hitler (Alemanha) e Francisco Nero (Espanha).

Nazismo, liderado por Adolfo Hitler, foi uma política de ditadura que governou a Alemanha entre 1933 e 1945. Foi marcado por seu preconceito e hostilidade contra o povo judeu. Além dos judeus, os nazistas também perseguiam, torturavam e matavam comunistas, negros, homossexuais e todas as pessoas que não se encaixavam na dita "raça ariana", que era considerada uma raça superior. Durante o Holocausto, em Campos de Concentração e de Trabalhos Forçados, morreram mais de seis milhões de judeus.

O advogado e escritor americano Michael Godwin (n. 1956) cunhou, em 1990, a lei de Godwin, em que comparações exageradas com os nazistas acabam banalizando os horrores por eles praticados, principalmente o Holocausto. Tudo começou na década de 1980, ao perceber essa realidade nas discussões da internet. Quando a discussão se tornava mais áspera, o fim era chamar o outro de nazista. Como chamar alguém de nazista, por qualquer motivo, é uma espécie de hipérbole inapropriada, decidiu divulgar a sua lei em vários fóruns on-line.

A sua lei foi divulgada por meio de "memes", sustentando que quanto mais uma discussão se estende na internet, ela acaba forçando o indivíduo a fazer uma comparação com Hitler. Os memes, cuja origem grega significa "cópias", são ideias, hábitos, habilidades, frases de efeito: qualquer coisa que sirva de cópia para outros passarem adiante, pela imitação.

Fonte de Consulta 

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.