“A escolha é o que
nos distingue da economia planificada”.
Hoje, há uma
infinidade de produtos à espera de nossa escolha. Quando se fala de televisão,
diz-se que há 1000 canais para ninguém ver. Suponha uma pessoa que esteja
reformando a sua casa e tenha que escolher azulejos, cerâmicas, granito,
mármore, etc. As inúmeras opções deixam a pessoa confusa na hora de decidir o produto
ideal para o seu gosto.
Observemos as opções
oferecidas em vários segmentos da sociedade. Na livraria virtual Amazon, há 2
milhões de títulos disponíveis. Num Supermercado pode haver mais de 50 tipos de
iogurte. Quanto ao vinho, nem se fale. Em se tratando de férias, há mais de 5
mil destinos diferentes. Acrescentemos: roupas, calçada, tênis, produtos de
limpeza etc. A isso denominamos paradoxo da escolha.
De acordo com o
psicólogo americano Barry Schwartz, em seu livro O paradoxo da escolha,
há três razões por que isso acontece:
Primeira — ter muita
opção leva a uma paralisia interior. Um supermercado ofereceu 30 tipos de doces
para serem saboreados e comprados com desconto; no outro dia, apenas 6 tipos.
Resultado: vendeu bem mais na segunda opção. A oferta sendo ampla, o cliente
não consegue decidir e acaba não comprando nada.
Segunda — ter muita
opção leva a decisões piores.
Terceira — ter muita
opção leva à insatisfação. Como ter certeza de ter feito a melhor escolha entre
duzentos itens?
Solução: primeiro, ponhamos
nossas prioridades no papel. Somente depois, analisemos as ofertas existentes.
Fonte de Consulta
DOBELLI, Rolf. A
Arte de Pensar Claramente [Recurso Eletrônico] : Como Evitar as Armadilhas do
Pensamento e Tomar Decisões de Forma mais Eficaz. Tradução KarinaJanini.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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