Hans-Hermann
Hoppe, economista e filósofo político, em seu livro Democracia: o Deus que
Falhou: A Economia e a Política da Monarquia, da Democracia e da Ordem Natural,
mostra-nos, em sua introdução, que grande parte dos problemas, tais como a
máquina de destruição de riqueza, de desperdício econômico, da sistemática corrupção
moral, é a democracia, mostrada como uma forma “branda” — e especialmente
insidiosa — de comunismo.
Antes da Primeira Guerra Mundial, os
governos eram monárquicos e reis soberanos para os governos. Depois, repúblico-democráticos
e povos soberanos, que foi iniciado com a Revolução Francesa. Como consequência
de os Estados Unidos entrarem na Guerra, passamos para a era do republicanismo democrático.
Introduziu-se o sufrágio adulto universal, e todo o poder estatal foi investido
em parlamentos e funcionários “públicos”.
A guerra foi iniciada pela Áustria. O fim
dela coube aos Estados Unidos. Começou pela disputa territorial do domínio terrestre,
mas acabou ficando na ideologia. Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos
na época, interpretava a guerra como missão ideológica, fazendo com que o mundo
se tornasse um lugar seguro para a democracia, livre de governantes dinásticos,
uma espécie de bem contra o mal. Para os Estados Unidos, a Áustria era mais demoníaca
que a Alemanha, visto que a Áustria tinha herdado muitas tradições do Império
Romano.
Se os Estados Unidos tivessem seguido uma prática não intervencionista, o conflito teria acabado em 1916, que poderia ser por meio de um acordo de paz. Nesse caso, Áustria-Hungria, a Alemanha e a Rússia teriam permanecido como tradicionais monarquias em vez de serem transformados em repúblicas democráticas de curta duração.
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