Mostrando postagens com marcador conservador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador conservador. Mostrar todas as postagens

28 setembro 2022

Sowell, Thomas

“Um dos tristes sinais da nossa época é que nós demonizamos os que produzem, subsidiamos os que se recusam a produzir e canonizamos os que reclamam.” (Thomas Sowell)

Thomas Sowell (1930-) teve uma infância difícil e pobre. É um dos mais importantes pensadores da atualidade, um economista liberal e um filósofo político mestre em dissecar, com tiradas ácidas e postura elegante, as falácias esquerdistas. Em 1968, recebeu seu doutorado em economia pela Universidade de Chicago.

Como intelectual, ganhou notoriedade por se opor a ações afirmativas como cotas raciais. Mas o próprio fato de nos surpreendermos por ele afirmar o que afirma é, segundo Sowell, indício de que algo vai mal… O economista nunca foi simpático ao hábito da vitimização, e isto dá o tom não só de suas declarações públicas mas também da sua maneira de praticar as ciências sociais.

Em uma entrevista, o psicólogo e linguista canadense Steven Pinker, recebeu a seguinte pergunta: “Qual autor (vivo ou morto) você considera o mais subestimado?”. Depois de algumas considerações, cita Thomas Sowell, um economista e teórico social americano que se tornou persona non grata na academia e no meio intelectual americano por chegar a conclusões que põem em xeque boa parte da cartilha progressista que domina os departamentos de ciências sociais das universidades do país.

Pinker justificou sua resposta listando algumas das obras mais significativas do economista americano. São elas: 1. Trilogia das Culturas; 2. Conflito de visões; 3. A Busca pela justiça cósmica; 4. Os intelectuais e a sociedade; 5. Crianças que falam tarde.

Em Conflito de visões, por exemplo, ele defende que os conflitos de interesse podem dominar o curto prazo, mas os conflitos de visões dominam a história. A visão de mundo é como um mapa que nos guia em mundo complexo. Adam Smith, por exemplo, não olhava a natureza humana como algo a ser alterado. Sua preocupação era como chegar aos melhores meios para produzir benefícios sociais desejados, dentro das limitações humanas.

Fonte de Consulta

CONSTANTINO, Rodrigo. Pensadores da Liberdade. São Paulo: Faro Editorial, 2021.

https://studentsforliberty.org/brazil/blog/5-obras-de-thomas-sowell/




22 agosto 2021

Frédéric Bastiat

"Frédéric Bastiat", por Frédéric Bastiat, é um livro editado, em 2010, pelo Instituto Ludwig von Mises do Brasil. Neles estão dispostos os seguintes temas: Frédéric Bastiat, Depoimentos, O Que Se Vê e o Que não Se Vê, O Estado, Abundância, Miséria, Imensa Descoberta, Sofismas Eleitorais, Os Dois Machados, Petição, O Indiscreto e Posfácio.

Frédéric Bastiat (1801-1850) foi economista, jornalista, panfletário sutil e filósofo corajoso, sendo o primeiro a explicitar o conceito liberal. Eleito deputado federal em 1848, tornou-se o liberal solitário e desacreditado pelos seus pares. Homens de negócio pouco escrupulosos, construtivistas, intervencionistas, gente de todos os lados, uniram-se para ocultá-lo.

Frédéric Bastiat ficou esquecido por um longo período de tempo, mas as suas qualidades conservadoras não podiam ficar ocultas. 

Eis algumas ideias extraídas do livro:

"Na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Dentre esses, só o primeiro é imediato. Manifesta-se simultaneamente com a sua causa. É visível.  Os outros só aparecem depois e não são visíveis.  Podemo-nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los".

O estado! O que é? Onde ele está? O que fez? O que deveria fazer? "Tudo o que dele sabemos é que se trata de um personagem misterioso e, sem sombra de dúvida, o mais solicitado, o mais atormentado, o mais ocupado, o mais aconselhado, o mais acusado, o mais invocado e o mais provocado que exista no mundo".

Pergunta: o que é melhor para o homem e para a sociedade: a abundância ou a miséria? Todos responderão que é a abundância. Baseado em algumas frases, ele faz-nos ver que o estado prefere a teoria da miséria. Eis uma delas: “Os estrangeiros vão nos inundar com seus produtos”? Logo, receia-se a abundância.