" Em nossos raciocínios a respeito
dos fatos, existem todos os graus imagináveis de certeza. Um homem sábio,
portanto, ajusta sua crença à evidência." (David Hume)
David Hume (1711-1776) foi um filósofo,
historiador, ensaísta e diplomata escocês. Defendia o empirismo, o ceticismo e
o naturalismo. Seu tratamento
sistemático da economia está contido em vários capítulos do seu livro Political
Discourses (1752).
Hume considerou injustificável o medo
mercantilista de um desequilíbrio crônico do comércio e da perda de ouro.
Argumentou que o movimento internacional em ouro e prata respondia à subida e
queda dos preços e assim matinha as diferenças dos preços nacionais dentro dos
limites e impedia déficits ou excessos permanentes da balança de pagamentos.
Previu também como este mecanismo podia ser distorcido pelo crescimento do
sistema bancário interno e do papel-moeda.
Hume aceitou a teoria quantitativa da
moeda, fazendo contudo a distinção entre os efeitos a curto prazo e a longo
prazo. Ao analisar as consequências de um aumento na quantidade de moeda,
chegou à conclusão de que a moeda não era neutra, pois podia afetar o emprego,
se bem que somente a curto prazo.
A sua crença de que o nível da taxa de
juros dependia da taxa de lucros de um negócio foi a base da teoria da taxa de
juro de Adam Smith. (1)
Fonte de Consulta
(1) BANNOCK, Graham,
BAXTER, R. E. e REES, Ray. Dicionário de Economia. Tradução de Antonio Luís Salvaterra e Maria
Madalena Marques de Carvalho Grade. Lisboa/São Paulo: Verbo, 1987.
Nenhum comentário:
Postar um comentário