13 março 2020

Simonsen, Mário Henrique

"Os pobres ficam ainda mais pobres quando têm de sustentar os burocratas nomeados supostamente para enriquecê-los." (Mário Henrique Simonsen)

Mário Henrique Simonsen (1935-1997) foi um engenheiro, economista, professor e banqueiro brasileiro. Foi Ministro da Fazenda do Brasil durante o governo de Ernesto Geisel (1974-1979) e Ministro do Planejamento no governo Figueiredo. Antes disso, havia sido Presidente do Banco Central no governo Castelo Branco, nos anos de 1960. Especialista em macroeconomia. Inflação, nível de emprego e salários, contenção monetária e formação de expectativas dos agentes eram as principais preocupações de sua época. 

Algumas de suas obrasEnsaios sobre Economia e Política Econômica (1961); A Experiência Inflacionária Brasileira (1964); Teoria Microeconômica em 4 volumes (1967-1969); Novos Aspectos da Inflação Brasileira e Inflação — Gradualismo x Tratamento de Choque (1970); A Nova Economia Brasileira (em coautoria com Roberto Campos) (1972); Macroeconomia em 2 volumes (1974); A Experiência Brasileira de Planejamento (1974); Macroeconomia (1989); Ensaios analíticos (1994); 30 Anos de Indexação (1995).

Formado em engenharia civil, com especialização em economia, Mário Henrique Simonsen foi considerado um dos homens mais inteligentes de sua geração. Em razão do seu gosto pelos números, começou a dar aulas de Matemática Pura e Aplicada. Concomitantemente, fundou uma distribuidora de valores, tendo como parceiro o banqueiro Júlio Bozano.

A carreira política de Mário Henrique Simonsen começou em 1964 (queda do presidente João Goulart). Nesta época, foi colaborador de Roberto Campos (ministro do Planejamento). Com pouco tempo na atividade, Simonsen ganhou a antipatia das centrais sindicais, ao apresentar um novo cálculo salarial, pelo qual os vencimentos dos trabalhadores deveriam ser baseados na média dos dois anos anteriores, o que reduziu o poder aquisitivo dos empregados.

Em 1974, Simonsen atingiu o ápice de sua carreira política, ao assumir o Ministério da Fazenda. Sua gestão foi marcada pela racionalidade econômica e contenção de gastos. Quando o general João Figueiredo assumiu a Presidência da República, Simonsen trocou o Ministério da Fazenda pela Secretaria do Planejamento. Ao deixar a vida pública, em 1979, Mário Henrique Simonsen voltou a fazer o que mais gostava: dar aulas. Contratado pela Fundação Getúlio Vargas, Simonsen nunca deixou de dar palpites em relação à política econômica do país. (1)

Fonte de Consulta

(1) https://educacao.uol.com.br/biografias/mario-henrique-simonsen.htm



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