"Os pobres ficam
ainda mais pobres quando têm de sustentar os burocratas nomeados supostamente
para enriquecê-los." (Mário Henrique Simonsen)
Mário Henrique
Simonsen (1935-1997) foi um engenheiro, economista, professor e banqueiro
brasileiro. Foi Ministro da Fazenda do Brasil durante o governo de Ernesto
Geisel (1974-1979) e Ministro do Planejamento no governo Figueiredo. Antes
disso, havia sido Presidente do Banco Central no governo Castelo Branco, nos
anos de 1960. Especialista em macroeconomia. Inflação, nível de emprego e
salários, contenção monetária e formação de expectativas dos agentes eram as
principais preocupações de sua época.
Algumas de suas obras: Ensaios
sobre Economia e Política Econômica (1961); A Experiência
Inflacionária Brasileira (1964); Teoria Microeconômica em
4 volumes (1967-1969); Novos Aspectos da Inflação Brasileira e Inflação
— Gradualismo x Tratamento de Choque (1970); A Nova Economia
Brasileira (em coautoria com Roberto Campos) (1972); Macroeconomia em
2 volumes (1974); A Experiência Brasileira de Planejamento (1974); Macroeconomia (1989); Ensaios
analíticos (1994); 30 Anos de Indexação (1995).
Formado em engenharia
civil, com especialização em economia, Mário Henrique Simonsen foi considerado
um dos homens mais inteligentes de sua geração. Em razão do seu gosto pelos
números, começou a dar aulas de Matemática Pura e Aplicada. Concomitantemente,
fundou uma distribuidora de valores, tendo como parceiro o banqueiro Júlio
Bozano.
A carreira política
de Mário Henrique Simonsen começou em 1964 (queda do presidente João Goulart).
Nesta época, foi colaborador de Roberto Campos (ministro do Planejamento). Com
pouco tempo na atividade, Simonsen ganhou a antipatia das centrais sindicais,
ao apresentar um novo cálculo salarial, pelo qual os vencimentos dos
trabalhadores deveriam ser baseados na média dos dois anos anteriores, o que
reduziu o poder aquisitivo dos empregados.
Em 1974, Simonsen
atingiu o ápice de sua carreira política, ao assumir o Ministério da Fazenda.
Sua gestão foi marcada pela racionalidade econômica e contenção de gastos.
Quando o general João Figueiredo assumiu a Presidência da República, Simonsen
trocou o Ministério da Fazenda pela Secretaria do Planejamento. Ao deixar a
vida pública, em 1979, Mário Henrique Simonsen voltou a fazer o que mais
gostava: dar aulas. Contratado pela Fundação Getúlio Vargas, Simonsen nunca
deixou de dar palpites em relação à política econômica do país. (1)
Fonte de Consulta
(1) https://educacao.uol.com.br/biografias/mario-henrique-simonsen.htm
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